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Valorant: “Deram baile tático na gente, mas na bala nós ganhávamos”, comenta Sacy sobre treinos com europeus

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A Vikings foi um dos times brasileiros a jogar o Masters Reyjavík, o primeiro torneio internacional de Valorant da Riot. A equipe terminou no top 6 e um dos seus principais jogadores, Sacy, comentou sobre a grande diferença de conhecimento tático entre eles e os times europeus.

O jogador participou do Combo Podcast, e o assunto veio a tona ao ser perguntado se era mais fácil ser bom no Valorant ou no League of Legends, jogo em que ele já foi profissional e inclusive campeão brasileiro.

É muito mais fácil ser bom no Valorant. Obviamente ele tem poucos bonecos (comparado ao LoL), mas aprender a jogar Valorant, não o gênero FPS, mas Valorant em si, é muito mais fácil que o LoL

Sacy Campeão do CBLOL 2017
Sacy comemorando o título do CBLOL 2017. (Foto: LoL Esports BR)

Foi então que Sacy comentou que os jogadores do Valorant, principalmente aqui no Brasil, tendem a ser mais “preguiçosos” para estudar o jogo e focam mais e ter uma boa mira.

O Sova, por exemplo, a galera tem uma visão que ele é um boneco muito difícil porque tem que ficar aprendendo pixel para jogar a flecha no lugar certo, mas depois que voltei da Islândia eu percebi que ele é o mais fácil do jogo, o mais difícil é a ult. O fundamento do boneco para ajudar o time, qualquer um joga, mas a galera do Valorant é preguiçosa, tem essa parte do estudo e eles só querem atirar

Sacy ainda citou como exemplo a diferença das filas ranqueadas no Brasil e na Europa. Para ele, em questão de mira, os jogadores do nível Radiante aqui são melhores, e o Imortal de lá parece o Diamante brasileiro, mas na hora de usar habilidades e utilitários, os jogadores europeus se davam melhor.

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Todo mundo lá usava utilitário muito bem, a galera usava muita skill. Eles não jogavam muito no contato, na mira. Quando os cinco do time são bons com habilidades e só tem um cara na bala, esquece, você não vai fazer nada

Sacy vikings
Junto a Vikings, Sacy terminou no top 6 do primeiro torneio internacional de Valorant da Riot. (Foto: Divulgação/Riot)

Foi então que o jogador citou o exemplo dos treinos da Vikings com os times europeus.

Nos dois primeiros dias tomamos um cacete, mas não daquele que estava díficil de trocar contra, eles simplesmente estavam dando um baile tático em nós. Não estava dando uma posição que conseguíamos encaixar para termos uma troca justa, toda hora é uma smoke, uma bang, e com isso não conseguíamos avançar, dominar espaço, tudo isso por causa das skills, que era uma coisa que não sofríamos aqui no Brasil e a galera lá punia muito mais, mas quando chegava na bala a gente ganhava

Veja o corte completo logo abaixo:

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Bruno Rodrigues
publicado em 11 de junho de 2021, editado há 3 anos

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