A Gamelanders estreou na Final Brasileira com o pé direito. A equipe que dominou o cenário brasileiro em 2020 quer começar o primeiro semestre de 2021 sendo uma das representantes brasileiras no Masters Reykjavík, na Islândia. Rumo a alcançar este objetivo, a Gamelanders derrotou a Havan Liberty por 2-0 nesta sexta-feira (30).
“A gente assistiu aos jogos da Havan Liberty contra a B4, principalmente na Haven – que é um dos mapas mais fortes deles. Nós também assistimos o jogo deles contra a Sharks na Icebox, então fomos muito preparados, com algumas ideias já definidas”, disse mwzera em coletiva.
Na série, a Gamelanders apresentou decisões de guardar arma e evitar alguns confrontos em rounds possíveis de serem vencidos. mwzera explicou que este é um momento de maior maturidade da equipe.
“A maturidade do nosso time se dá muito por conta da derrota que tivemos no Masters. Perdemos muitos clutches, rounds bestas, por causa da nossa imaturidade. Claro que há mérito dos caras, mas foi muita imaturidade nossa em várias situações, então estamos nos policiando. Eu falei que nós vamos consertar esses erros, parar de entregar rounds, ser mais maduro na hora de jogar, quando tiver que guardar arma vamos guardar. E eu acho que isso dificulta muito o jogo para o adversário, além de que também tem o quesito dos pontos de ultimates, então evitamos entregá-los”.
Destaque individual da Gamelanders, mwzera é comparado com grandes jogadores internacionais desde 2020. Agora, falta pouco para o jogador por à prova sua habilidade contra os times do resto do mundo. No entanto, isso não lhe causa pressão.
“Eu não sinto pressão alguma porque nós treinamos bastante, nos preparamos muito. Claro que há um friozinho na barriga antes dos jogos, mas os quatro membros do meu time são experientes, já foram campeões mundiais, jogaram internacional, venceram diversos campeonatos, então eles ajudam a tirar essa pressão de mim. Além disso, se eu estiver confiante, me sentindo preparado, eu não vou sentir pressão”, falou.
Embora se destaque, mwzera exalta o coletivo da Gamelanders que o ajuda a ir bem individualmente.
“Eu não fico pensando em querer brilhar, isso é consequência. Se não fosse o suporte do meu time, eu não estaria tão bem, então se eu estou brilhando, penso que meu time também está”.
A Gamelanders enfrentará o vencedor do confronto entre Sharks e SLICK na próxima partida, além da possibilidade de enfrentar a Vikings na final da Chave dos Vencedores. mwzera, porém, não prefere enfrentar algum time específico.
“Nós queremos ganhar dos melhores times e não escolhemos adversário. Claro que queremos ganhar da rapaziada da Vikings porque eles jogam diferente dos outros times do Brasil, mas não há um desejo por revanche, só queremos ganhar dos melhores, ganhar todos os jogos. Essa é a nossa mentalidade.