A caminhada da Team Vikings no Masters Reykjavík chegou ao fim. A equipe brasileira foi derrotada pela europeia Team Liquid por 2 a 0 na tarde desta sexta-feira (28) e deu adeus ao primeiro torneio internacional da história do VALORANT.
Campeã do Challengers brasileiro, a Vikings terminou sua participação no Masters Reykjavík com uma vitória e duas derrotas e no 5°/6° lugar. Para Gustavo “Sacy”, a performance de sua equipe não foi tão boa como poderia e seu time acabou não deixando o Brasil orgulhoso.
“Honestamente não [sinto que orgulhamos o Brasil]. Nós não tivemos uma boa performance aqui na Islândia e não jogamos o 100% que podíamos ter jogado e isso foi um erro nosso como time. Acho que no Brasil temos jogadores skillados em comparação com regiões como EU e NA, mas precisamos nos sentir confortáveis, esse é o problema, não nos sentimos confortáveis aqui”.
Apesar da eliminação, Sacy acredita que a experiência da Vikings na Islândia foi produtiva. O jogador crê que o aprendizado com a derrota e a oportunidade de poder jogar contra as outras regiões ajudará não só sua equipe, mas todos os times do Brasil.
“É claro que é ruim perder mas para ser honesto não é tão ruim assim perder aqui na Islândia. Só de ter a oportunidade de jogar aqui, jogar contra outras regiões e poder aprender com isso é muito bom para nós. Acredito que depois do torneio os times do Brasil vão tentar se adaptar ao meta para chegar fortes em Berlim”.
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Nos dois mapas da derrota contra a Liquid, a Vikings escolheu Yoru, agente que ainda não tinha aparecido nenhuma vez na competição. De acordo com Sacy, a escolha foi feita para deixar o seu time mais confortável e tentar mudar um pouco o ritmo do jogo.
“Não posso dizer com exatidão, mas talvez seja porque o gtn não tenha se sentido confortável o suficiente com a Raze. Vimos que ninguém estava jogando com ela aqui no torneio, apenas na Bind. Nós não tínhamos muito tempo para se adaptar ao meta que as outras equipes estão jogando com Jett e Phoenix e por isso tentamos Jett e Yoru. Nós também já jogamos com Yoru no Brasil e estávamos confortáveis para usa-lo e tentamos mudar um pouco”.
Antes do torneio, a Vikings e a região brasileira eram vistas como uma das favoritas ao título do Masters Reykjavík. Apesar disso, a performance das equipes nacionais no torneio acabaram sendo abaixo do esperado, principalmente contra as equipes da América do Norte e da Europa.
Após a experiência de poder jogar contra as outras regiões do mundo, Sacy acredita que o nível do VALORANT brasileiro é inferior ao do EU e do NA. Apesar disso, o jogador também crê que os times nacionais vão poder aprender com a América do Norte e Europa e evoluir muito após o fim do torneio.
“Definitivamente não estamos no mesmo nível da Europa e da América do Norte. Acho que o Brasil tem alguns bons times atualmente mas com estilos de jogos muito parecidos, as equipes estão sempre jogando da mesma maneira. Mas acredito que o próximo campeonato no Brasil terá um nível muito mais alto porque vamos se adaptar ao meta, jogar com outras composições, treinar outros estilos de jogo e sair da zona de conforto”.

Eliminada, a Vikings volta para o Brasil com 40 mil dólares como premiação e 200 pontos do VALORANT Champions Tour, circuito que distribui vagas para o mundial do FPS da Riot Games.
O Masters Reykjavík acontece entre os dias 24 e 30 de maio na Islândia. Além de ser o primeiro torneio presencial internacional de VALORANT, a competição também distribuirá pontos para o VALORANT Champions 2021, o mundial do FPS da Riot, e uma premiação total de 600 mil dólares.
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