Kiyota Guilherme Tadashi de Loundres, que utiliza o nick de guin no cenário competitivo, já atuou no CS:GO brasileiro e no Japão. Agora, o nipo-brasileiro que migrou para o Valorant, voltou para a Ásia e representa a Unsold Stuff. Ao Mais Esports, guin falou do cenário asiático, First Strike e o investimento da Riot Games na nova modalidade.
“Como a Valve nunca deu visibilidade para o cenário de CS:GO, vi muita diferença tanto nas organizações investindo quanto na Riot investindo no Valorant. Os jogos da Riot foram os principais, comparando com outros títulos, e fico muito feliz por eles darem mais visibilidade no cenário de FPS“, declarou guin.
Em junho, o jogador publicou no Twitter a sua aposentadoria do CS:GO rumo ao Valorant e, no mesmo mês, guin viajou ao Japão para buscar uma equipe. Com a Unsold Stuff, o nipo-brasileiro disputou a ida ao First Strike japonês, no entanto, não teve sucesso.
“Ia ser uma boa experiência para a galera do time absorver o clima de LAN, já que a maioria dos jogadores daqui sempre jogam campeonatos pela internet. Porém, estávamos um pouco desanimados por ter que trocar de player bem na hora do campeonato, mas ainda assim conseguimos um resultado melhor que o esperado“.
Entre os 8 times classificados ao evento principal do First Strike japonês, está a Absolute JUPITER – equipe que guin aponta como a melhor da região. A experiência da equipe no CS:GO, modalidade na qual o elenco já disputou o classificatório ao major, é essencial para a dominância no Valorant de acordo com guin.
Diferente da América Latina, classificada como major, o Japão foi considerado uma região minor pela Riot Games. Guin acha justo esse status atribuído à região em primeiro momento, mas crê que “no futuro isso vai mudar”.
Atualmente, Guin não considera atuar no cenário brasileiro de Valorant enquanto o nível japonês ”está crescendo diariamente” mas ”quem sabe no futuro”, brinca o jogador que gosta de assistir os campeonatos no Brasil.
”Eu particularmente gosto de acompanhar o cenário brasileiro. Como tenho vários conhecidos do CS:GO que migraram para o Valorant, sempre é bom assistir. Porém, o cenário japonês não estuda muito a região por causa do meta diferente. Muitos jogadores daqui acham que o nível brasileiro está um pouco abaixo, para eles aqui o meta é você conseguir usar as skills o máximo possível para ganhar o round e eles acham que, no Brasil, muitos times tentam ganhar na bala”,
Guin também mostrou confiança no cenário asiático, além só do Japão, e citou times dessas regiões que ele acredita que conseguiriam desempenhar bem contra as principais equipes de Valorant no mundo caso haja um torneio internacional.
”Eu acho que o cenário asiático está sendo considerado um dos melhores. Tem muitos times bons como a Vision Strikes da Coreia, a T1 coreana e a Jupiter do Japão. Cada campeonato eles vêm com um meta novo que impressiona todos os times e eu acho muito interessante. Acho que é um ponto que o cenário está um pouco avançado. Creio sim que eles têm chance de bater de frente com os times e vão impressionar vários times de outras regiões”, finalizou guin.