A Riot Games está processando a desenvolvedora NetEase, responsável pelo jogo mobile Hyper Front, por plágio do design geral de VALORANT. De acordo com a Riot, o game começou a ser desenvolvido em março de 2020, na mesma época que o VALORANT foi anunciado. A diferença é que o Hyper Front só ficou disponível em 2021, com lançamento completo neste ano.
No processo de 162 páginas, que foi protocolado no Reino Unido, a Riot detalha as similaridades entre os dois jogos, incluindo imagens comparativas que mostram como o personagem Omen foi quase que inteiramente replicado no Hyper Front, mas sob o nome de Nemesis.
O advogado da Riot, Dan Nabel, disse em entrevista ao site Polygon que todas as escolhas criativas da desenvolvedora de VALORANT foram imitadas no título da NetEase. “Não achamos que mudar a cor da habilidade de um personagem ou mudar um pouco o visual altera o fato que isso é violação de direitos autorais”, explicou.
O objetivo do processo, ainda de acordo com o advogado, é forçar que Hyper Front não fique mais disponível para os jogadores. Além disso, a Riot pretende levar o caso aos tribunais também da Alemanha, Brasil e Singapura.
Em 2018, a NetEase já tinha sido processada pelo PUBG Corp. por conta de seus jogos Knives Out e Rules of Survival, que também foram acusados de plágio do PlayerUnknown’s Battlegrounds.
Veja também: Riot abre “lan house” de LoL e VALORANT em aeroporto da Coreia