Visando melhorar ainda mais o circuito competitivo de VALORANT no Brasil, a Riot Games realizou diversas mudanças para a temporada de 2022 do VCT. Em entrevista coletiva realizada nesta quinta-feira (20), Caco Antunes, líder de esports da desenvolvedora no Brasil, falou sobre algumas das alterações.
Entre elas, uma das que mais se destaca é a mudança do formato das transições entre as etapas do VCT, que passará a ser menos abrupta e contará com um número menor de qualificatórios. Isso recompensará os times que já conseguiram conquistar o seu espaço e fará com que as equipes em ascensão tenham que provar ainda mais que merecem chegar ao topo. Caco também comentou sobre a mudança do número de vagas do Challengers, que passou de oito para dez.
“Agora nos não temos tantos qualificatórios como em 2021. Uma vez que um time se classifica para uma etapa, a gente tem um período inteiro sem seletivas, então os times tem mais tempo para jogar, evoluir e fazer escolhas de talentos que precisam de um tempo de evolução e que necessitam estar mais tempo na liga”.
“Entre a primeira e segunda etapa nós também não temos uma mudança tão abrupta como um rebaixamento. Temos uma lógica de repescagem que da mais chances para os times batalharem para ficar, assim como os novos times terão que batalhar mais para chegarem na próxima etapa. Assim a gente levanta a barra de qualidade e exigência da liga e expandimos para mais times, já que como vamos diminuir um pouco a possibilidade de entrada, vamos aumentar o número de 8 para 10 equipes”, acrescentou.
Caco também comentou sobre as mudanças que serão realizadas na offseason do cenário competitivo de VALORANT, período que não contará com torneios oficiais da Riot. De acordo com o líder de esports da desenvolvedora no Brasil, teremos mais competições do FPS organizadas por outras empresas, o que ajudará no desenvolvimento de novos jogadores e não deixará os profissionais parados por longos períodos.
“No período que não estamos tendo campeonatos, vamos trabalhar mais forte com grandes torneios e organizadoras que possam oferecer uma experiência de qualidade continua não só para os times profissionais, mas também para os jogadores que têm interesse em subir do semi para o profissional. A offseason não é um período de transição do VCT, mas ainda é um olhar da Riot no VALORANT”.
“A ideia que temos para trazer mais torneios independentes é dar visibilidade, valor para que os jogadores do VCT tenham vontade de jogar lá também. É isso que vamos buscar, como a Copa Rakin, que a gente consiga pegar um torneio desse tipo e dar mais apoio ainda e ter mais deles para ocupar toda a offseason. São torneios diferentes para conseguirmos botar toda a nossa comunidade jogando. Então, pode ter execuções de ligas e torneios especiais. O importante é termos um período de alta atividade e valor competitivo”, finalizou.
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