Um dos campeões mais populares de League of Legends, Lee Sin não foi selecionado no Worlds 2025. Apesar da alta presença nas filas ranqueadas, o campeão não apareceu no Mundial deste ano — marcando a primeira edição do torneio sem o Monge Cego desde 2012.
Mesmo sem popularidade entre os profissionais, Lee Sin segue em alta nas filas ranqueadas
Entre os jogadores regulares, o Monge Cego segue com popularidade em alta. De acordo com dados do OP.GG, Lee Sin é o jungler mais jogado no LoL, com 11,83% de taxa de escolha globalmente em jogos a partir do Platina. Se levarmos em conta jogos em todos os níveis de habilidade, o personagem só fica atrás de Viego.

O ambiente das filas ranqueadas é propício para o Lee Sin brilhar, com jogos geralmente mais caóticos e junglers capazes de acelerar o snowball com relativa facilidade.
O fato de o campeão facilitar ganks no early game, além de permitir jogadas criativas, é um dos motivos que explicam sua enorme popularidade. Porém, esses mesmos fatores também contribuem para que os profissionais optem por outras escolhas.
Fácil execução e meta voltado para lutas em objetivos afastam Lee Sin do competitivo
Para entender a presença cada vez mais tímida do Monge Cego no cenário profissional, basta observar os campeões mais selecionados da competição. Personagens como Wukong, Xin Zhao e Vi oferecem características semelhantes às do Lee Sin, mas exigem uma execução muito mais simples.
O Wukong, por exemplo, foi o jungler mais selecionado do torneio, segundo o gol.gg. Ele consegue ser útil em todas as fases do jogo, entrando e saindo das lutas com facilidade e sendo excelente para engages. Já o Lee Sin depende bastante do Flash para realizar as jogadas que realmente extraem todo o seu potencial.
Além disso, Qiyana tem sido a escolha dos profissionais para um early game mais agressivo, já que a campeã também oferece muita utilidade em lutas por objetivos graças à sua ultimate. Não é que o Lee Sin seja ruim — apenas existem opções mais confortáveis dentro do Rift.
Outros picks do meta, como a alta presença de Poppy e Taliyah, que lidam muito bem contra campeões com vários dashes, também ajudam a minar o espaço do Monge Cego no competitivo. Resta saber se a Riot conseguirá fazê-lo voltar a ser popular entre os profissionais, seja com buffs ou com mudanças no meta.








