A paiN Gaming venceu sua partida deste domingo (11) contra a FURIA, o que manteve a equipe na parte de cima da tabela, em 3º lugar, atrás de Flamengo e Vorax. Porém, na coletiva de imprensa, o atirador brTT foi questionado sobre o episódio envolvendo seu suporte, o sul-coreano Luci.
O jogador estrangeiro levou uma multa no valor de R$ 5 mil por comportamento tóxico no servidor LIVE do League of Legends, de acordo com a Riot Games. Contudo, horas depois do comunicado da publisher, o suporte se defendeu nas redes sociais e recebeu apoio público de brTT.
É difícil falar porque não sei os detalhes do que falaram para ele, eu sei o que ele me contou, que xingaram muito ele, foram xenofóbicos… É muito complicado, com certeza ficamos do lado dele, sabemos que é muito difícil você vir de outro país e ficar escutando besteira, principalmente coisas xenofóbicas enquanto joga sua partida, e se controlar. Claro que nós, jogadores, somos exemplos e temos que sempre tomar cuidado com o que falamos, estamos sempre tentando nos controlar quando acontece esse tipo de coisa, mas às vezes é difícil, você está num dia ruim e perde a cabeça.
brTT conta, ainda, que Luci ficou bastante chateado com o que aconteceu. “Realmente, pelo que ele falou, falaram muita coisa pra ele e ele só estava revidando”, conclui o atirador.
Apesar da multa, Luci não foi suspenso de partidas oficiais do CBLOL e esteve presente tanto contra a Vorax, no último sábado, quanto contra a FURIA, neste domingo.
brTT discorda de críticas e vê a paiN em bom momento
Já sobre as últimas partidas da paiN, brTT discorda de comentários que afirmam que a equipe está jogando abaixo do esperado nas últimas semanas, relembrando o confronto contra o Flamengo. “Mostramos um bom jogo, com um bom conhecimento de mapa, e apesar de uns erros individuais, mostramos que somos um time que pode ser temido.”
Ele avalia, porém, que faz sentido as críticas virem após a vitória sobre a FURIA, já que, na sua visão e apesar do bom resultado, a atuação da paiN foi atípica. “Hoje realmente foi algo atípico, mas não me preocupo com isso.”
Resiliência do time será fundamental para a dura jornada ao Mundial
O atirador hexacampeão do CBLOL ressaltou ainda a resiliência de sua equipe, diante da rotina massante que a paiN vive, sendo a campeã do 1º split, tendo disputado o MSI e voltado a treinar uma semana antes do início da segunda etapa.
“Somos um time muito resiliente, se estamos num mal momento, somos um time unido, todo mundo gosta de todo mundo, todos entendem a personalidade de cada um do time, então eu acho que depois do que passamos no começo do 1º split, aquilo uniu muito o time, aquela má fase e depois dar a volta por cima… Qualquer coisa que vier, saberemos a melhor forma de lidar”, explica.
Se não nos separarmos fora de jogo, podemos resolver qualquer problema e sair com o título. Já nos vimos jogando em alto nível, o que podemos executar dentro de jogo, então estamos tranquilos com isso. Poderão ter jogos como os de hoje ou da semana passada, só que todos estão unidos e com o mesmo objetivo, que é trazer mais um título e jogar o Mundial. Representar o Brasil duas vezes no mesmo ano é a melhor forma de trazermos um bom resultado, então estou tranquilo.
A paiN encerra a Semana 6 do 2º split do CBLOL 2021 com uma vitória e uma derrota. O revés de ontem, porém, veio contra a Vorax, o que causou a queda do time para a 3ª colocação, fora da zona de ida direta às semifinais.
Na semana que vem, brTT e companhia terão mais chances de recuperarem o lugar na tabela. No próximo sábado (17), a paiN enfrenta a Rensga, e no dia seguinte, a LOUD.
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