São nos momentos mais difíceis que evoluímos, onde aprendemos lições valiosas que levaremos conosco, seja na vida pessoal, profissional, etc. O Atirador da Vorax, Matsu, conversou com o Mais Esports nesta semana, onde falou justamente sobre isso, relembrando sua passagem pela paiN Gaming.
Chamando de “safe demais” e que “parecia ter medo de bater durante as team fights”, Matsu hoje se mostra um dos pilares da VRX que levou a equipe à segunda colocação, além do ótimo momento vivenciado pela equipe.
[Desde a passagem pela paiN até hoje na Vorax] “Foi um acúmulo gigante de experiência, joguei com nomes gigantes do cenário, como Mylon, Loop, Kami… Eu adquiri muita experiência e é algo que eu posso passar hoje. Mas, claro, o aprendizado é eterno, sempre aprendemos com o jogo e o jogo em si está sempre evoluindo”, declara Matsukaze.
Tendo iniciado sua carreira em 2014 pela KaBuM! Black, o atirador se considera um veterano no cenário. “Eu posso ajudar bastante, tenho muito a agregar ao pessoal mais novo.”
“Eu fico feliz com a minha trajetória, apesar desse ‘jogador safe’ da época da paiN, acho que são burburinhos da época que acabaram pegando, mas não é a realidade. Até porque, no meta do Turíbulo de 2017 quando chegamos na final, eu dava a cara a tapa, conseguia causar muito dano e carregar, então é uma falácia essa história de eu ser muito safe”, afirma.
“Matsubase” e amadurecimento
Um outro estigma que perseguiu Matsukaze durante sua carreira, e principalmente na sua passagem na paiN, foi o meme do “Matsubase”, que surgiu na semifinal entre paiN e RED Canids, no 1º split de 2017.
Matsu comentou sobre o meme, além do que toda essa pressão o ajudou a ser o jogador que é hoje.
“Você passar pela paiN, ainda substituindo alguém como o brTT, você aprende a lidar muito bem com a pressão, e sobre o meme, eu acho que foi bem injusto, uma brincadeira que pegou bem pesado para o meu lado. De uma brincadeira, as pessoas começam a criar coisas sobre você, que você é um jogador ruim.”
Ele completa, contando o outro lado dessa história, o positivo: “Eu também já vi muitas pessoas usando esse apelido, só que de forma carinhosa, pessoas que gostam de mim. Em evento mesmo, já vieram pedir foto me chamando de matsubase. No começo era uma coisa que me chateava, não nego, mas depois passou a ser algo normal. “
“Hoje estou lado a lado com a pressão, consegui conviver bem com ela nessa época e bola para frente. O que importa é você focar na sua evolução individual e sobre o que as pessoas falam, cara, para de usar o twitter por umas semanas, meses, que você esquece”, conclui Matsu.
Quatro jogos e disputa acirrada pela vaga nas Semifinais
A Fase Regular do 1º split do CBLOL 2021 tem somente mais quatro rodadas de disputa, quatro jogos para sabermos os seis classificados aos playoffs, e dentre eles, os dois garantidos já nas semifinais, posto esse que a Vorax disputa diretamente com a RED Canids Kalunga.
Neste fim de semana, Matsu e companhia enfrentam KaBuM! e INTZ, duas equipes que vivem momentos diferentes na competição, mas são jogos essenciais para que a VRX garanta seu 2º lugar que, “ao que tudo indica”, será definido na última rodada, quando o confronto com a Matilha se repete.
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