Tradicionalmente, os sul-coreanos que chegam ao Brasil para o CBLOL não são de se expor muito, seja em personalidade, como também com o público e a câmera. Na Kabum deste ano, a interação dos estrangeiros com os brasileiros aconteceu de uma forma um pouco diferente, envolvendo Hauz e Duds.
Em conversa no 2v1 Podcast, Hauz comentou sobre essa integração de Wiz e Parang com as gritarias e latidos do próprio mid laner e do ad carry, DudsTheBoy.
Uma forma de integração com a cultura do Brasil
Para Hauz, isso é uma forma de trazer os sul-coreanos para mais próximo da ‘’cultura’’ no Brasil e entender um pouco mais como funciona a região. Segundo ele, é uma maneira de fazê-los entrar mais no ritmo de como tudo funciona por aqui.
Óbvio que a gente precisa respeitar o momento deles, mas é legal pros coreanos entenderem e pegar um pouco da nossa cultura também para poder se acostumar no palco. Um cara gritar e você saber que é normal e não se sentir acuado. É um negócio que faz parte da competição
Sobre alguns gritos de Wiz, Hauz conta que, na maioria das vezes, ele não entendia o que estava dizendo e apenas repetia algumas coisas que já tinham sido ditas pelos companheiros de equipe.
Na série contra a RED ele começou a gritar boa tarde do nada e nem sabia o que estava falando
O @hauzinho1 mata, grita, dá dano, faz tudo… 🤪
O Na Escuta da Rodada 11 tá no ar! 👉 https://t.co/jSIcRm6kS4 pic.twitter.com/tzqiLoOPiS
— CBLOL (@CBLOL) July 18, 2022
Conhecido pelo seu jeito irreverente, DudsTheBoy se transferiu para a KaBuM da primeira para a segunda etapa do CBLOL, substituindo Disave nos Ninjas. Para Hauz, ele foi uma peça fundamental para toda essa abertura do time com os jogadores estrangeiros.
Ele também foi uma ferramenta para mostrar pro Wiz e Parang esse caminho que gritar em si, de forma certa e sem atrapalhar no jogo, pode aumentar a moral do time, sabe? Tem seu efeito
Um grande exemplo no próprio CBLOL para Hauz
Hauz não acha que eles precisam deixar de seguir a cultura deles, algo mais centrado e sério, mas sim entender que também existem outras formas de externar os sentimentos e também se enturmar com a equipe.
Não é parar de seguir a cultura, mas juntar tudo isso e tornar algo mais harmônico. Um exemplo é o Croc, eles está ali com uns caras que gritam e também começou a se soltar mais
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