Um novo desafio surge para Apoka, boltz, yeL, chelo, shz e danoco. Antes na BOOM, com exceção do último, o MIBR agora é a nova casa dos jogadores. Para falar um pouco do novo desafio da equipe, o Mais Esports conversou com o treinador Apoka a respeito de diversos temas; confira.
A apresentação do MIBR contou com presenças antes esquecidas pelas organização. Com a contratação do elenco ex-BOOM, o MIBR terá o coach Apoka e o strategic coach nak para auxiliar a equipe.
No anúncio de nak, isso ficou um pouco confuso. A torcida pouco ouvir a respeito de um strategic coach. Ao Mais Esports, Apoka revelou qual será a função de nak. “Ele será o coach estratégico do time, o que fará com que ele foque mais na parte in-game do time e dos players individualmente. Ele vai ajudar a somar na parte tática, seja do time ou do player individualmente, um foco mais Micro do game”.
Com isso, Apoka também aproveitou para tecer comentários a sobre sua função no MIBR. “Eu como Head Coach e como a pessoa que conhece a base do time e os fundamentos, seguirei coordenando os pontos e melhoras gerais e definindo os objetivos mais importantes dentro do jogo, fora a parte out-game. Acredito que se vê muito isso na NFL e é daí que surgiu nossa ideia, de somar forças. Além disso temos o yel que como IGL também tem um papel muito importante nessa parte ‘teórica’ do time”.
Mas integrar nak na equipe não será a principal dificuldade da equipe para Apoka. Apesar de ser um time dominante no Brasil, o elenco perdeu felps, um dos pilares do quinteto. Com isso, segundo Apoka, as principais dificuldades serão a adaptação com danoco e com o jogo das equipes europeias. “É claro que não será uma tarefa fácil, mas é o que esse time sempre lutou para conquistar e agora sei que teremos o apoio da torcida e do clube para conseguirmos”, disse.
Sem felps, a equipe terá danoco para substitui-lo no MIBR. Isso não é um problema para Apoka. O treinador fala que não vai encaixar danoco para jogar na vaga de felps, mas que vai trabalhar em suas qualidades para que a equipe não perca a qualidade que demonstrou no Brasil.
“Eu gosto de dizer que o objetivo agora é focar nas qualidades que o novo jogador pode trazer e o que podemos ganhar com ele. Na época da INTZ, perdemos o kNg que foi o grande nome da nossa caminhada ao Major e continuamos muito bem. Claro que perder um jogador como felps é difícil, mas o objetivo agora é focar no time com o danoco e utilizar o máximo possível do potencial dele para o time”, contou.
O período de adaptação de danoco ao time é preciso, segundo Apoka. No princípio sem entrosamento, o quinteto passará por um momento no qual terão que conhecer o novo companheiro e vice-versa. No entanto, o treinador do MIBR acredita que esse tempo pode ser menor dada o tempo que os outros jogadores estão juntos.
“Sempre é difícil mudar o time, pois irão existir diferenças entre os jogadores. Existe um período de adaptação, mas por nossa base ter sido mantida podemos diminuir esse tempo”.
Quando na BOOM, o quinteto atuou no Brasil na última temporada por conta da pandemia da COVID-19. Inclusive, essa adaptação com o jogo das equipes da Europa será um “grande desafio” para Apoka. “Problemas [de adaptação com os novos adversários] já teríamos mesmo se estivéssemos aqui né? [Risos]. Estaremos jogando contra o tier 1 e 2 mundial e com certeza esse é um grande desafio. A questão é se acostumar com essa bateria de jogos grandes e importantes”, disse ao Mais Esports.
Antes da contratação do elenco ex-BOOM, a torcida do MIBR esperava uma renovação do quinteto que terminou o ano e que foi liderado por kNg. Depois de uma série de bons jogos e com pouco tempo de treinamento, os fãs viram uma esperança. Quando a negociação travou e os envolvidos seguiram caminhos diferentes, a torcida fez duras críticas à diretoria da organização.
Questionado sobre se havia pressão com esse fato posto na mesa, Apoka não se esquivou de responder sobre. Para o atual treinador do MIBR, o torcedor ama o clube e sempre que mais e mais vitórias. “O torcedor do brasileiro já é um torcedor apaixonado e que quer sempre a vitória”, afirmou.
“O torcedor sabe que estamos vindo de uma line up que tem cinco jogadores que ficaram um ano jogando do Brasil e que o apoio da torcida é fundamental nisso. Para todos aqui fora somos azarões: saímos do Brasil como número 53 do ranking, exatamente por termos jogado num cenário considerado ‘inferior'”, comentou.
O MIBR continuará baseado na América do Norte, mas por hora estará na Europa por conta das grande competições. “Durante esse período de pandemia, onde todos os grandes torneios tem sido na Europa, ficaremos por aqui. O escritório do MIBR fica nos EUA e a ideia é que quando tudo voltar ao normal nós estaremos disputando as ligas da América do Norte”, revelou.
Veja também: Free Fire: Pai da Fac comemora estreia na LBFF: “Vai ser a realização de um sonho“