Bicampeão de major, eleito duas vezes melhor jogador do mundo e melhor atleta de esports em 2016. Esses são alguns feitos de Marcelo “coldzera” David. No entanto, não são só de títulos e premiações que a carreira do jogador vive. Performances negativas também estão presentes- e a pior delas foi em casa, no último final de semana, na BLAST Pro Series São Paulo.
Aproveitando a rara oportunidade de jogar na frente de sua torcida, a MIBR começou a campanha contra a ENCE, sendo derrotada por 16-9. Com o revés, iniciava-se o pior torneio da carreira internacional de cold.
De acordo com dados da HLTV, o jogador disputou 70 torneios presenciais desde 2015. Destas, somente uma vez o brasileiro tinha terminado com o K/D diff – a diferença entre eliminações e mortes -, negativo. Foi na ELEAGUE Premier 2017.
No entanto, o número não se compara com o da BLAST. Enquanto na ELEAGUE o valor foi de -3, em casa coldzera terminou com o K/D de -21 – o pior de sua carreira.
Outra estatística que aponta para uma performance ruim do jogador da MIBR é o rating 2.0 – cálculo feito pela HLTV com base em uma série de estatísticas relevantes, como o número de abates e o dano médio.
Ao fim de todo o torneio, o rating de coldzera foi 0.83 – também o menor da sua carreira. Valores abaixo de 1.0 são os considerados negativos, e o brasileiro só tinha amargado um desse na ELEAGUE Premier 2018, com o rating de 0.99.
Comparando seu rating com dos seus companheiros de equipe, cold ficou na frente somente de Epitácio “TACO” Melo, que finalizou a competição com 0.74. No entanto, nenhum dos jogadores alcançou um rating positivo. Com 0.90, felps foi quem teve o maior rating.
A fase da MIBR não é boa. Porém, em situações complicadas no passado, coldzera sempre foi o diferencial e finalizou os torneios com números positivos. Para a MIBR voltar a ser campeã, faz-se evidente que o espírito de melhor do mundo precisará ressurgir em cold.