A FaZe Clan é a nova casa de Marcelo “coldzera” David desde setembro. Antes de se juntar à organização europeia, o brasileiro ficou por dois meses no banco da MIBR. Na prévia da BLAST Pro Series Copenhagen, o jogador falou sobre o tempo na reserva.
“Foi muito difícil ficar no banco. Eu competi no CS toda minha vida, então, quando você fica no banco, na espera por alguns meses, é difícil. Quando fechei negócio [com a FaZe], foi muito bom para mim porque eu estava começando a ficar muito mal mentalmente. Eu fiquei um pouco depressivo porque queria jogar e tudo isso vinha acontecendo”, disse em entrevista à HLTV.
“Foi relaxante ficar na Sérvia com YNk e NiKo. Foi bom, resetei minha mente um pouco. Depois que tudo estava certo, fiquei muito feliz, já que eu queria jogar com o NiKo desde muito tempo”.
Escolhido melhor jogador do mundo duas vezes – 2016 e 2017 -, coldzera afirmou que sentiu dificuldades quando voltou a competir oficialmente, já pela FaZe. Embora estivesse assistindo demos, ele diz que nada se compara com a rotina de competição.
“Eu estava assistindo várias demos, não só jogando FPL, mas é muito diferente quando você chegar em um torneio sem estar competindo por três meses. A forma que você joga online não é a mesma que joga na LAN. Eu estava muito pressionado com isso e os adversários mostraram um ótimo nível de jogo em conjunto contra nós”.
Depois da estreia ruim pela FaZe, na ESL One New York, coldzera e seus companheiros de equipe têm mostrado evolução nas competições onlines, como ECS Europa e na Pro League EU. Agora, terão a chance de se provarem na BLAST Copenhagen, torneio que começa nessa sexta-feira (1).
“Eu acho que agora estamos fazendo um ótimo trabalho com o time. Nós mudamos todas as posições. Eles trouxeram broky e eu, olofmeister passou a ser o AWPer e NiKo agora é o in-game leader. Somente rain continuou a mesma coisa. É diferente para todo mundo, um novo jogo, todos estão aprendendo como jogar junto”.
“Nos esforçamos muito para esse torneio, praticamos 12 horas todo dia, foi um trabalho duro. Se perdermos alguns jogos, está tudo bem. Estamos corrigindo nossos erros e tentando descobrir como jogar mais como um time e parar de fazer tantas jogadas individuais”, completou.
A BLAST Copenhagem não contará com nenhuma equipe brasileira. Além da FaZe Clan de coldzera, Cloud9, Astralis, Liquid, Na’Vi e NiP estão na disputa pelo título e pela grande fatia da premiação total de US$ 250 mil dólares.