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CS:GO: Coldzera responde seguidores após derrota: “Nosso problema é nítido”

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coldzera, da MIBR, durante a fase de grupos das finais da 9ª temporada da ESL Pro League (foto: MIBR)

Marcelo “coldzera” David abriu o jogo após a eliminação na ESL One Cologne. Em uma série de tuítes, o astro da MIBR chamou a responsabilidade pela virada sofrida no terceiro mapa contra a BIG Clan e falou sobre a má fase do time.

“Triste por ter mandando mal na Train de TR. Faltou um pouco mais de mim nesse mapa para poder fechar o jogo. Falhei muito em pegar alguns kills chaves na B1 e isso contou muito para o lado TR”, escreveu o jogador.

Depois de um seguidor ter ironizado a resposta do jogador, cold respondeu com uma série de tuítes.

“Te listo todos os rounds que morri primeiro. Se não foi tática feita, [foram] no máximo um ou dois picks que eu tomei do tizian em off angle e ainda dentro do esquema tático”, escreveu.

Cold continuou respondendo ao seguidor e pediu para que ele parasse de falar da saída de João “felps” Vasconcellos: “Não sou eu que decido e sim o time. Está com dó? Leva para casa”.

A outro seguidor, coldzera detalhou a opção de trocar felps por Lucas “LUCAS1” Teles. “Ele [LUCAS1] não é o culpado [pela derrota]. Ou todos vocês são burros ou não é possível. A gente tem dois jogadores agressivos e nenhum bomb A solo, que joga passivo quando precisa. A troca [de felps por LUCAS1] foi exatamente porque a role do felps não se encaixa com o time. [felps] daria muito certo na posição do fer, mas já temos o fer”.

“Como bomb A passivo ele não consegue [jogar]. Ele é impulsivo jogando e esse estava sendo o maior dos nossos problemas dentro do jogo, ter dois jogadores agressivos. A decisão do time foi trazer o LUCAS1 que é mais passivo e saber mixar para o agressivo se precisar. É cada comentário burro que, Jesus”, escreveu.

Coldzera seguiu respondendo aos fãs e ressaltou as diferenças do tempo atual e do antigo. “Nosso problema é nítido. Está faltando skill as vezes, quando a gente precisa de todos. Está faltando a gente entender e mixar o estilo de jogo, não entregar round que não pode entregar. Todos se incluem nisso e eu também. A gente está tentando se achar novamente, mas dessa vez não é igual antigamente”, escreveu.

“[Em] 2017 era fácil de ganhar porque as merdas que a gente fazia dentro do jogo nós devolvíamos na bala. Hoje a skill não está compensando mais, porque todos estão jogando [de uma maneira] mais inteligente. Ao invés de você procurar trocar [as kills], sempre vai [ter alguém] bem posicionado ou com jogada forte”, finalizou.

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Roque Marques
publicado em 3 de julho de 2019

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