A MIBR venceu seu último jogo que disputou. A vitória veio contra a Orgless na estreia da segunda fase da FLASHPOINT. Após o confronto, dead, manager da equipe, respondeu algumas perguntas no canal da MIBR na Twitch. Entre outros assuntos, dead falou sobre a recente saída de zews. Confira.
Dead fala sobre a saída de zews da MIBR
Segundo dead, a saída de zews começou a ser ventilada após a estreia com derrota na FLASHPOINT. Na ocasião, o quinteto brasileiro perdeu por dois a zero para a equipe norte-americana. O manager revelou em entrevista que a equipe admitiu que precisava mudar de alguma maneira, mas ressaltou que o ex-treinador nunca fora o problema.
“Depois que perdemos da Chaos na estreia da FLASHPOINT, a gente sentou e se reuniu. A gente não tava com conflito porque a gente se dá bem dentro e fora do jogo, mas a gente precisava mudar de algum jeito. O problema não é o zews, nunca foi, mas todo mundo já estava desanimado; essa é a realidade”, falou.
O tempo que estavam juntos e sem conquistar nenhum título e com poucos resultados expressivos foram um dos fatores que interferiram na saída de zews da equipe, segundo dead. Toda a expectativa criada sobre a volta da equipe não se provou nos servidores. O manager ainda relembrou que a melhor colocação da MIBR nesse tempo. “Um ano e meio que estamos juntos, com toda a expectativa que a gente tinha, e não conseguimos chegar em nada [ser campeão de nenhum torneio]. Para vocês terem uma ideia, desde a época do coldzera, a melhor colocação foi um 3º-4º na IEM Chicago”, disse.
Desde que a MIBR, ou SK, começou sua má fase, muito se fala em reconstrução da equipe. Dead acredita que essa não é a questão, mas sim que a equipe precisa ter um pensamento diferente. “Não tem uma reconstrução, mas estamos tentando ter uma mentalidade diferente, um filosofia diferente. Por enquanto a gente tem visto melhoras, mas só com o tempo a gente consegue melhorar ainda mais”.
A pressão por bons resultados
A pressão por jogar na MIBR é gigante. Uma organização histórica e com títulos importantes para o CS nacional é sempre lembrada pelas vitórias e a torcida clama por essas conquistas. Fora a organização, os jogadores que lá estão também geram esse tipo de pensamento: foram bicampeões de Major e já dominaram o cenário internacional da modalidade recentemente.
O manager confirma essa pressão para vencer e revela que a cobrança, por vezes, atrapalha. Dead ainda cita as mudanças de elenco como um fato importante a ser levado em consideração nessa má fase que a equipe atravessa desde a chegada dos brasileiros na tag histórica.
“Temos noção de que só estar na MIBR, temos que vencer sempre e isso, às vezes, atrapalha. Desde que a gente entrou na MIBR, por inúmeros motivos, não conseguimos estabelecer um elenco que a gente conseguisse ficar”, revelou.
No entanto, dead também tornou público de que grande parte das vezes que um jogador saiu da equipe, foi por vontade própria e falou que para estar jogando na MIBR, o atleta tem que estar satisfeito. O manager ainda falou que a organização não é um lugar no qual o jogador tem que ficar trancado e que se o próprio quiser buscar novos ares, não é impedido.
“Na maioria das vezes [nas mudanças de line-up], não é ninguém kickando ninguém. Às vezes a pessoa quer sair e não há nada que possamos fazer. Aqui, diferente de outras organizações, não é prisão. Para estar aqui, tem que estar feliz”, finalizou.
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