Gio foi anunciado recentemente como novo treinador da Yeah. O profissional irá trabalhar fora do país com nomes importantes do cenário nacional. Longe do seu país de origem, o treinador admitiu ser difícil deixar tudo no Brasil, mas garantiu que profissionalmente está realizado. Gio falou com o Mais Esports a respeito da mudança de ares, desafios na nova equipe, entre outros assuntos. Confira.
“É bem motivador e poder viver exclusivamente focado em trabalhar com o CS é fora de série”. Foi assim que gio falou sobre como se sente frente ao novo desafio que surge em sua carreira de treinador na Yeah.
Além disso, trabalhar com Dead e Camila (fora os outros sócios que sempre estão ajudando) é um aprendizado total, segundo o treinador. “Eles passaram por toda a transição do profissionalismo do CS Brasileiro e Norte-Americano de perto e nos guiam pro melhor caminho de forma muito direta”, falou.
A escolha pela Yeah partiu justamente por sua admiração pelas pessoas que fazem o projeto andar, que são as próprias que citou anteriormente: Dead e Camila, entre outros. Mas não foi só pelos dois que gio aceitou o desafio: os jogadores que estão juntos nesse projeto também o motivaram a tomar essa decisão.
“A escolha partiu da admiração pelas pessoas que tocam o projeto de perto (Dead e Camila), além de ter jogadores novos e talentosos. Fora que o iDk e tatazin são meus amigos pessoais e jogadores que sou declaradamente fã há muito tempo”, revelou.
Estar a frente do comando técnico de uma equipe não é nada fácil e demanda muita dedicação e os desafios são eminentes nesse tipo de situação e com gio não é diferente. Segundo o treinador, o principal desafio é justamente consigo mesmo.
“Acredito que o principal desafio é melhorar a minha conduta como treinador, visando melhorar os erros que tive no ano passado e conseguir blindar os atletas da pressão que todo time brasileiro aqui fora sofre por resultados”, afirmou. “Os outros desafios são os padrões: saudade de casa e da família, o nível de jogo, etc”, completou.
A Yeah é sediada fora do Brasil e essa mudança foi um baque para gio, ao menos no sentido pessoal. O treinador deixou sua esposa e seus negócios no Brasil e afirma que foi uma decisão difícil. “Eu sou casado e tenho meus negócios no Brasil. É difícil simplesmente largar tudo pra trás, principalmente minha esposa que é a minha maior motivação, pra viver o sonho do CS internacional”, falou.
Já no âmbito profissional, gio se sente completamente realizado uma vez que vê nesse novo desafio uma oportunidade viver o Counter-Strike com estrutura e estudos permanente.
“Profissionalmente, não senti o baque. Na realidade, me sinto realizado de ter uma estrutura e a possibilidade de focar 100% em estudar CS e aplicar minhas ferramentas de trabalho. Além, é claro, da possibilidade de compartilhar experiências e “roubar” o conhecimento dos sócios que atuam no mais alto escalão do CS mundial há tanto tempo”.
A Yeah sob o seu comando não perderá a característica do foco na mira dos atletas. É o que afirma o novo treinador da equipe. Seu intuito é fazer com que esse atributo da equipe seja mais evidenciada.
“O estilo do time é bastante focado na mira, que é a principal característica dos atletas. Eu não pretendo mudar essa característica, mas sim potencializar esse estilo sem comprometer a disciplina tática”.
Durante seu pouco tempo de estadia com os jogadores, gio já percebeu os pontos fortes e fracos da equipe e falou sobre eles. “Acho que o ponto frágil da equipe é o de qualquer time que chega aqui pra começar uma jornada: falta de experiência em determinadas situações e a disciplina tática que não é tão exigida no alto nível brasileiro”, falou.
“O ponto forte é que essa molecada come CS no café da manhã, almoço, janta, café da tarde, lanchinho da madrugada, etc. Então corrigir erros é muito fácil, além de todo mundo aqui ouvir bem as críticas e saber que estamos escrevendo uma página de introdução nessa nova história”, finalizou.