A Imperial foi condenada em sentença de 1ª instância a pagar uma multa no valor de R$ 400 mil por danos morais à família de brutt, que morreu em dezembro de 2019 quando defendia a organização. A Imperial vai recorrer da decisão.
A informação publicada em primeira mão pelo ge mostra que a juíza do Trabalho Patricia Almeida Santos, da 69ª Vara do Trabalho de São Paulo, decidiu que a Imperial “colaborou” indiretamente para a morte de brutt ao não cumprir com as obrigações contratuais com o jogador.
Além da indenização por danos morais, a juíza reconheceu o vínculo empregatício da Imperial com brutt. A Imperial alegou que o contrato com brutt não havia sido assinado, mas a magistrada concluiu que todas as condições para configurar uma relação de trabalho estavam presentes entre organização e jogador.
Em nota enviada ao ge, a Imperial afirmou que vai recorrer da sentença; confira:
A defesa técnica da empresa Imperial declara que, com o devido respeito, a sentença proferida encontra-se equivocada e a empresa irá dela recorrer para o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, visando sua reforma e restabelecimento da justiça.
O jogador Matheus Queiroz Coelho prestou serviços por cerca de 40 dias apenas e não seria até razoável que a empresa houvesse sido a causadora de sua doença e morte.
A empresa cumpriu suas obrigações, proporcionou-lhe totais condições de realizar seu jogo, lamentando profundamente o falecimento. Prestou-lhe toda assistência, inclusive à sua família.
No mais, a narrativa dos demais fatos e argumentos constarão do recurso que será regularmente apresentado no processo judicial.
O caso brutt
Jogador de CS:GO, brutt morreu em dezembro de 2019 aos 19 anos. A causa da morte foi uma infecção do sistema nervoso central não especificada. Na ocasião, brutt atuava pela Imperial e disputava o Campeonato Brasileiro de Counter-Strike (CBCS).
Cristiane Fernandes Queiroz Coelho, mãe de brutt, acionou Imperial e a desativada Reapers nas áreas cível, criminal e trabalhista por suposta negligência no tratamento médico do jogador por parte das organizações. Imperial e Reapers negam.
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