Dez dias após o final do StarLadder Berlin Major, a Valve voltou a fazer declarações importantes sobre o futuro do Counter-Strike: Global Offensive. A publisher se posicionou sobre o surgimento de ligas exclusivas e esclareceu as polêmicas sobre direitos de transmissão dos majors.
A manifestação veio pelo blog oficial do Counter-Strike.
Na postagem, a Valve afirmou que apoia a criação de novas ligas e a exploração de diferentes formatos, tecnologias e locais, mas deixou claro que não vai tolerar exclusividade.
“Neste momento, não estamos interessados em providenciar licenças para eventos que restringem times de atender outros eventos”, escreveu a publisher, que destacou que a exclusividade pode causar “danos a longo prazo” para o ecossistema do CS:GO.
Além disso, outro ponto levantado sobre as ligas é o de conflito de interesses. Para a Valve, qualquer torneio, liga ou jogador que tem relações financeiras com outro participante da liga – como empresas ou indivíduos com participação em mais de um time ou ligas com vários times como dono -, têm seus interesses conflitados.
A empresa destaca que esse tipo de relação tem de ser esclarecida e resolvida para que times, jogadores e organizadores de torneios possam participar de majors.
DIREITOS DE MÍDIA
Outro assunto tocado pela Valve foi o dos direitos de transmissão durante o majors. Desde os “strikes” sofridos por streamers como Jean “mch” Michel D’Oliveira no mundial, a comunidade cobrava uma posição da empresa.
A Valve esclareceu que os direitos de mídia pertencem aos operadores de torneios e – mesmo que a GOTV esteja disponível gratuitamente -, quem tiver interesse em transmitir a competição tem de contar os organizadores do major com antecedência.