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CS:GO: “Leio entrevistas de gla1ve, FalleN; eu quero entender o que eles pensam”, afirma yeL

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yeL conversa com xand e kNg antes de partida da INTZ na DreamHack Open Rio (Foto: Victor Hugo Porto/Mais Esports)

Gustavo “yeL” Knittel está mesmo empenhado em se tornar um grande capitão. O jogador da INTZ eSports revelou que tem se dedicado a aprender o papel de liderança e entender como referências da função pensam o jogo.

“Eu não diria que é um peso [ser capitão] e nem que eu estou bem. Eu sempre boto na minha cabeça que tenho que aprender mais na questão de liderança, leitura de jogo”, revelou yeL em entrevista ao Mais Esports na DreamHack Open Rio.

“Eu leio entrevistas de gla1ve, FalleN; eu quero entender o que eles pensam e como eles conseguiram montar um time tão forte”, revelou o jogador.

“Eu acordo todo dia com isso na minha cabeça, que tenho que ser um capitão melhor e tenho que pegar, fazer coisas novas. Acho que não estou nem perto do meu máximo, mas estou cada dia mais evoluindo”, completou.

Questionado sobre ter tido conversas com Gabriel “FalleN” Toledo, capitão da MIBR, sobre o assunto, yeL disse que elas nunca foram aprofundadas.

“Falei com o FalleN na época que eu jogava na Luminosity. Eu estava na casa da MIBR e trocamos uma ideia rápida sobre como ele pensava, foi um papo bem rápido. Com o gla1ve eu nunca falei mas eu li uma entrevista dele e me abriu muito a cabeça. Eu tento sempre ler entrevistas, ver o ponto de vista desses caras porque eu admiro eles e como eles tem o time na mão, como todos estão com eles para o que der e vier”, explicou.

Para yeL, seu papel não está só em chamar as jogadas e preparar as táticas, mas sim liderar a INTZ em busca de grandes sonhos, como o major.

“Esse é meu papel, é o que eu quero ter e eu acho que estou conseguindo. Meu time confia muito em mim, assim como confio em todos eles. Essa derrota foi muito dura para todos mas eu sei que, no fundo, vamos dar a volta por cima e vamos chegar muito fortes nesse minor. Chegar no major sempre foi nosso objetivo. Pode marcar minhas palavras, vamos chegar muito fortes nesse major”, completou.

Na missão de se tornar um grande líder, yeL não quer deixar a função na INTZ tão cedo.

“Não penso em parar de ser capitão agora, creio que nessa Pro League eu passei muita confiança para o time, mesmo jogando com dois completes. E aqui [na DreamHack Open Rio] foi a mesma coisa. Cada evento, cada derrota, você aprende alguma coisa. E esse é o caminho para você crescer, sabe? É doído, mas você não pode ficar lamentando. Tem que levantar a cabeça e trabalhar mais e mais, porque é só assim que se faz um grande time”, afirmou.

ELIMINAÇÃO NA DREAMHACK RIO

Depois de estrear com vitória diante da FURIA na DreamHack Open Rio, a INTZ acabou derrotada pela AVANGAR na segunda rodada e pela própria FURIA na série decisiva. YeL deu detalhes do confronto contra os conterrâneos.

“O que não deu certo para nós na Nuke é que não estávamos ganhando os confrontos. A FURIA tem um estilo de jogo que coloca muita pressão no começo, é muito contato. Não estávamos conseguindo ganhar esses contatos. Eles bagunçaram muito a gente, ficamos meio sem saber o que fazer. Acho que foi esse o problema da Nuke, ficamos sem saber o que fazer”, contou o jogador sobre o primeiro mapa.

“Tivemos muitas chances, principalmente eu, de conseguir a primeira kill fácil. Tivemos que adiantar o jogo, não aquecemos direito e, pensando agora, pode ter sido um problema. Teve um lance com o VINI que ele estava com a smoke na mão e eu não consegui matar. São essas pequenas coisas que diferem um time muito bom de um time bom. Fomos muito mal hoje e esses não são nossos mapas. Essa Nuke foi irreconhecível. E a Train a mesma coisa. Não conseguimos impor nosso jogo em momento algum, não ganhamos nenhuma trocação e é isso. Quando você não está encaixado o jogo, você perde como a gente perdeu”, completou.

O fato do jogo ter sido adiantado em duas horas pesou mesmo para os Intrépidos. De acordo com yeL, os jogadores receberam um aviso da DreamHack e tiveram que comparecer ao palco às pressas.

“É uma situação muito chata. Foi sim um fator determinante, mas não podemos colocar a culpa só nisso. Somos profissionais e sabemos que isso pode acontecer e precisamos estar preparados para tudo. Eu penso que se você perde uma md3 você precisa tomar de lição o que foi de errado”, explicou.

“O fato da DreamHack ter adiantado o jogo e a gente ter feito uma agenda para 16h, [faz com que] no próximo campeonato temos que fazer um cronograma já pensando que isso [os jogos adiantarem] pode acontecer. É uma lição que a gente tirou hoje. Vamos ter que rever também os mapas e as demos, porque nossa situação foi irreconhecível hoje”, continuou.

O capitão finalizou dizendo que o time não vai ser mais pego de surpresa por esse tipo de imprevisto: “O melhor planejamento é sempre chegar mais cedo. Poderíamos muito bem, enquanto a FURIA estava jogando às 10h, estar aqui aquecendo ou vendo uma demo. Como fizemos um planejamento para mais tarde e adiantou, ocorreu essas coisas. Tiramos isso de lição e não vai acontecer novamente”.

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Roque Marques
publicado em 24 de abril de 2019

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