Na madrugada de sexta para sábado (18), a Fnatic venceu a FaZe por dois mapas a zero e se sagrou campeã do grupo D da ELEAGUE. Agora a equipe sueca se junta a Astralis, Ninjas in Pyjamas e Luminosity já classificadas para as finais da competição. Confira abaixo um resumo do que de melhor acontece no grupo D:
OLOF IS BACK
Um dia antes de a competição começar, a Fnatic, anunciou em seu site oficial que Olof ‘olofmeister’ Kajbjer, o melhor jogador do mundo para várias pessoas, voltaria. Ele estava a pouco mais de dois meses afastado por conta de uma lesão no braço.
O cartão de visitas dele na volta? Um double kill no round pistol! Na partida de abertura do grupo contra a TSM, ele eliminou dois adversários garantindo a vitória na rodada.
O 16 A 0
Antes de se encontrarem na final, Fnatic e FaZe fizeram uma partida no mínimo incomum pela primeira fase do grupo. Jogando na Cobblestone, os suecos não deram a menor chance para o adversário e ganharam por 16 a 0. Dennis ‘dennis’ Edman foi o destaque da partida com um frag de 20/6. No 15º round, ele venceu um clutch 1v3 para garantir um mapa perfeito para a fnatic.
A VINGANÇA
Depois de perder por 16 a 0, a FaZe acordou no segundo confronto contra a Fnatic. Jogando na Mirage, o português Ricardo ‘fox’ Pacheco foi um dos destaques da partida, onde segurou muito bem o bomb A e ajudou sua equipe a vencer por 16 a 8.
RESULTADO DA PRIMEIRA FASE
Fnatic e FaZe fecharam a primeira fase com cinco vitórias e uma derrota. Porém, com um saldo de 41 rounds, os suecos ficaram em primeiro. Dignitas venceu os dois duelos contra a TSM ficando na terceira posição. E a TSM ficou com sem vencer nenhum mapa na primeira fase.
TSM assusta Fnatic, mas o favoritismo prevalece
A primeira semifinal chegou a ser surpreendente. A TSM jogou bem o primeiro mapa Cache, mas olofmeister fez um K/D de +11 e garantiu a vitória da sua equipe. Porém, na escolha da Fnatic, a Mirage, a TSM dominou jogando de CT e fez o básico para garantir o lado terrorista.
Mesmo com Pujan ‘FNS’ Mehta em um dia não muito inspirado, Timothy ‘autimatic’ Ta foi o destaque da TSM no segundo mapa, contribuindo diretamente para levar a partida para a Cobblestone. Apesar de ter tentado, a TSM não conseguiu segurar a Fnatic no seu melhor mapa e perdeu por 16 a 6.
FaZe vence Dignitas nos detalhes
A FaZe começou melhor e venceu a Cache, mapa de sua escolha, com facilidade. Chegou a abrir 12 a 3 no lado terrorista e no segundo half soube administrar para vencer por 16-10. Porém, na Overpass e na Mirage a emoção tomou conta.
A FaZe fez 11 a 4 jogando de CT na Overpass e parecia encaminhar a classificação para final com facilidade. No entanto, na segunda metade do mapa, a Dignitas fez um excelente trabalho segurando o ímpeto da equipe adversária e conseguiu virar a partida, vencendo por 16 a 14.
No mapa decisivo, Mirage, a Dignitas fez um excelente half jogando de terrorista e saiu vencendo por 8 a 7. Mas, já no pistol round a FaZe fez uma entrada rápida no bomb A e Håvard ‘rain’ Nygaard garantiu a vitória do round com um 3K. Depois dessa vitória souberam sempre se manter com financeiro forte e venceram o lado por 9 a 6, fechando o mapa em 16 a 14, conquistando a vaga para a final.
Fnatic dá show e vence a final
Os suecos vieram para a final como favoritos e mostraram o porquê. No primeiro round da partida, o show começou. Jogando na Cache, Olof fez um 3K e flusha matou um adversário na faca. Depois venceram vários armados da Faze, sempre fazendo com que os mesmos não tivesse uma boa economia ao logo de toda a primeira metade do mapa. Ao final do primeiro half já venciam por 10 a 5. Indo para o lado terrorista tiveram mais dificuldade, mas depois de um forçado com rush no bomb A, abriram boa diferença para fechar o mapa por 16 a 12.
No segundo mapa, Cobblestone, veio o show. Começando do lado CT, a Fnatic não deu chance para a FaZe vencendo por 14 a 1 no primeiro half. O destaque ficou para Robin ‘flusha’ Rönnquist, que em um dia inspirado marcou alguns aces e foi o clutch king do confronto. Ao final do mapa venceram por 16 a 5, se sagrando campeão do grupo.
Autor: Cristino Melo