A FURIA finalizou a lista de times brasileiros que representarão o Brasil no VALORANT Champions. A competição acontecerá em Berlim, mesma cidade que foi disputado o último major de CS:GO ainda em 2019 – torneio que também contou com xand.
“Eu sou meio doido. Acredito muito no destino e que as coisas têm um porquê. Eu levei minhas derrotas anteriores como um “tinha que ser“, como um aprendizado individual para a minha evolução e também pro time. Desde antes de perdermos para a Australs no primeiro jogo, eu estava sentindo que esse seria nosso campeonato. Eu joguei o último major de CS em Berlim e eu falei que iria jogar o primeiro Champions de VALORANT no mesmo local. Botei isso na minha cabeça e estou aí hoje“, disse xand em coletiva após a classificação.
A FURIA começou e acabou a campanha no Last Chance Qualifier em confrontos contra a Australs. Na primeira partida, os brasileiros perderam, mas conseguiram a revanche no momento mais importante. Na final, 3 a 0 dominante para a FURIA. Khalil aponta que, desde a derrota na estreia, a FURIA estava com desejo de revanche e entrou com sangue nos olhos hoje.
Durante 2021, a FURIA bateu na trave na disputa das vagas para as duas edições do VALORANT Masters. Xand aponta que essas derrotas criaram um time resiliente, característica importante para a conquista da vaga no Champions.
“Além da estreia muito ruim que tivemos, batemos na trave duas vezes. Somos um time bem resiliente, não deixamos nos abalar, sabíamos que a Australs era um dos times favoritos. Nosso trabalho é assim, os jogos são parelhos e, se alguém desistir, ninguém vai ter sucesso na carreira, e como aqui ninguém desiste, estamos aqui agora“, comentou.
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Mazin, contratado pela FURIA em junho, também vê um ponto positivo nas derrotas passadas.
“Todas as derrotas que tivemos no passado fortaleceram a gente, acho que hoje somos um time muito forte. Já tínhamos mostrado ser o time mais constante do Brasil e hoje conseguimos consolidar com o título. As derrotas foram as partes mais importantes de tudo isso, principalmente as derrotas duras que tivemos, sempre batendo na trave, não conseguindo fechar, e isso tornou a gente muito forte“.
Junto da Team Vikings e Vivo Keyd, a FURIA irá representar o Brasil no primeiro mundial de VALORANT. Nas duas edições anteriores do Masters, as representantes brasileiras não tiveram bom desempenho. Somando os dois torneios, o Brasil só teve 2 vitórias em 10 partidas disputadas.
Xand mostra preocupação pela falta de bons desempenhos internacionais, o que pode resultar em mudanças no número de vagas nos torneios, porém o jogador acredita que a FURIA vai forte ao Champions.
“Acho que todo mundo vê o Brasil como potência no FPS e ainda não mostramos isso no VALORANT, então acaba que é um pouco perigoso porque se continuarmos desempenhando mal, a Riot pode focar nas outras regiões e tirar um pouco do nosso privilégio, mas acho que vamos fortes. Falando principalmente da FURIA, nós tropeçamos muito, então nos preparamos muito, somos um time resiliente, e agora com três times, acho que nossas chances são ainda maiores e acho que vamos preparados porque sei o quanto a gente trabalhou, o quanto a gente não desiste. Eu, nzr e mazin temos grande experiência internacional e como a gente viu que o qck e khalil não sentem pressão nenhuma e jogam muito tranquilo, estou muito confiante.
qck, de 18 anos, comentou sobre as expectativas para o mundial junto de Khalil, 17.
“Acredito que mesmo a gente sendo muito novo, já passamos por altos e baixos na carreira de VALORANT, e isso preparou muito bem a gente. Tanto eu quanto o Khalil estamos confiante, a expectativa é enorme, e queremos vencer o Champions”, finalizou.
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