Depois de um bom começo de 2º split da LEC 2022 pela MAD Lions, com duas vitórias e uma derrota, Nisqy concedeu uma entrevista exclusiva à Lara Lunardi, para falar sobre os meses em que ficou sem equipe no começo deste ano, além de sua saída inesperada da Fnatic.
Mesmo eu achando que ainda iria jogar, não achava que iria sair da Fnatic, e quando eles disseram que eu iria, ou que havia uma possibilidade, eu vi que estava fora e, claro, teria que achar um outro time, mas as coisas ficaram complicadas e, no fim, eu não joguei. Fiquei bastante triste, mas aí eu pensei ‘ah, vou streamar no 1º split e jogar SoloQ’, porque eu ainda queria jogar, e aí buscar um time para o 2º split, e aqui estou eu, de volta na LEC.
Nisqy conta que, para não ficar desmotivado durante esse período, suas lives o ajudaram muito, mas principalmente, a comunidade francesa de League of Legends, que se fez bastante presente nas suas transmissões e em suas redes sociais. “Eles me deram muito apoio”, conta o mid laner.
“Mesmo assim, eu falava para eles que meu objetivo não era ser um streamer, mas por enquanto eu faria isso, no fim da minha carreira provavelmente eu vou fazer mais, ou quando eu não achar um time. Mas eles sabiam que provavelmente eu acharia um time para o 2º split”, explica Nisqy, que ri ao lembrar que alguns dos novos fãs ficaram tristes por ele ter achado uma nova equipe, já que isso diminuiria bastante a frequência de streams.
Lives com a mesma duração de scrims
O jogador ex-Fnatic e Cloud9 revela que o fato de suas lives diárias durarem de cinco a seis horas foi muito útil para que se mantivesse o ritmo dos treinos em equipe. Ele conta que esta é a mesma quantidade de horas de um dia de scrim comum, quando se está num time.
Nisqy diz ainda que, com essa rotina, ele ainda se sentia competindo por uma organização, e caso fizesse lives mais ou menos longas, acabaria se sentindo “estranho”.
Por que Nisqy escolheu a MAD Lions?
Com o 2º split se aproximando, logo o jogador começou a receber ofertas de equipes, mas acabou optando pela MAD Lions. Ele explica que, dentre diversos fatores que pesam na decisão, o fato da organização bicampeã em 2021 o “realmente querer”, foi fundamental. Não só isso, mas também os jogadores.
“Conversei bastante com o Armut e ele me disse ‘se você vier, vamos ficar bem mais motivados e poderemos ir para o Mundial.’ E eu também pensei que eu teria mais chances de ir ao Mundial na MAD Lions do que em qualquer outra equipe,, por isso escolhi a MAD.”
Além disso, o jogador explica que a comissão técnica dos Leões também pesou a favor de sua escolha, já que ele vê com bons olhos o trabalho feito por Mac e companhia, além de toda a base que coleta estatísticas para os jogadores.
Rivalidade com a Fnatic
Sobre uma possível rivalidade contra a ex-equipe, Nisqy não esconde seu desejo maior de enfrentar e derrotar a Fnatic. Mesmo emplacando o discurso de que, para ele, todos os adversários são iguais, admite: “Eu com certeza quero ganhar da Fnatic, não quero perder para eles.”
Para a sorte de Nisqy, o confronto contra sua ex-equipe ocorre já pela Semana 2 da Fase Regular, mais especificamente, na próxima sexta-feira (24), na última partida da rodada. O confronto direto pode deixar a MAD Lions à frente dos fanáticos, caso vençam a Md1, já que ambos estão com 2-1 na tabela da LEC 2022.
Você confere a cobertura completa da LEC aqui no Mais Esports.
Veja também: “Se eu fosse o brTT, não voltaria”, opina TitaN