Na última terça-feira (4), o IBGE lançou uma nova edição da plataforma Nomes no Brasil, com base nos dados do Censo de 2022. Nela, é possível consultar quais são os nomes e sobrenomes mais comuns no país, por região e ao longo do tempo. Entre os resultados curiosos está o sobrenome Faker, presente em 59 pessoas no Brasil.

Entenda a origem do sobrenome Faker no Brasil
Embora alguns dos nomes “Faker” no Brasil até possam ser em homenagem ao jogador sul-coreano, o provável é que boa parte deles (ou todos) seja de origem síria.
Um dos pioneiros com esse nome no Brasil foi Hayel Bon Faker, nascido em Damasco, em 1913. Ele imigrou para o país em 1937, estabelecendo-se em Dourados (MS).
De acordo com o jornal O Progresso, Hayel fundou a tradicional Casa Damasco e foi um dos criadores do Ubiratan Esporte Clube em 1947 — equipe que chegou a conquistar o campeonato estadual e disputar a Série B do Brasileirão.
Em homenagem ao imigrante, uma das principais avenidas da cidade recebeu o nome de Rua Hayel Bon Faker, o que explica a concentração de pessoas com o sobrenome Faker na região de Mato Grosso do Sul.
Como o LoL pode influenciar os nomes no Brasil
É comum que nomes e sobrenomes entrem e saiam de moda. No Brasil, porém, um dos fatores que mais influenciaram o registro de crianças ao longo dos anos foi o futebol.
Segundo dados do IBGE, 69% dos Rivelinos recenseados nasceram na década de 1970. A mesma tendência aparece em nomes como Romário, que teve seu auge nos anos 1990, e Neymar, com 60% dos registros realizados após 2010.
Outros esportes também começam a influenciar as escolhas de nomes das novas gerações. No site do IBGE, já há 20 pessoas registradas como Lebron, com média de idade de 3 anos, em referência ao astro da NBA.
Outro caso curioso é o de Ryu, personagem icônico de Street Fighter, que começou a aparecer em registros por volta de 2000 e hoje já soma 175 pessoas, principalmente em São Paulo, com média de 12 anos de idade. Além do famoso jogo de luta, existem exemplos de campeões do próprio LoL, como o nome Orianna, que tem 36 registros no Brasil.
Embora as estatísticas ainda não indiquem influência direta do GOAT do League of Legends nos registros brasileiros, não é difícil imaginar esse cenário se tornando realidade nos próximos anos. E você, colocaria o primeiro “Faker da Silva” do mundo?







