A “novela” entre o sul-coreano Croc e a Rensga, sua atual organização, continua. Após o diretor da empresa vir a público e desmentir as afirmações que foram feitas na quinta-feira (15), Croc rebateu a reportagem e detalhou como foi a negociação. O caçador chegou a dizer que os donos da Rensga “não estão assumindo a responsabilidade pelo peso de suas palavras durante a nossa negociação”.
Caso do contrato de Streaming
Em entrevista ao GE, Djary Veiga, um dos donos da Rensga, citou que o pagamento de Croc e Yuri está em dia e o que houve foi um mal-entendido, já que havia a possibilidade de um contrato com uma plataforma de stream e, consequentemente, os dois receberiam um bônus na negociação. No entanto, o acordo entre a Rensga e a plataforma não foi finalizado.
Em seu Twitter, Croc cita que o montante inicial oferecido pela Rensga não era vantajoso para ele, mas conforme as conversas avançaram, foi oferecido a possibilidade de um contrato de stream, além de parte do dinheiro da premiação. Ele também citou que esse contrato era para ter sido assinado assim que ele chegou no Brasil, mas que nenhuma informação foi passada a ele até o final de junho.
Croc também publicou vários prints que mostram a sua insistência em saber da situação. Ele ressaltou que chegou a ser passado para ele que a Rensga faria um teste de transmissão para fechar o contrato, mas tanto ele quanto o Yuri rejeitaram a oferta.
Na época, estávamos em uma posição difícil em termos de classificação no CBLOL Split 2, por respeito aos nossos companheiros de equipe e pelo sucesso de chegar aos playoffs, Yuri e eu rejeitamos a oferta de streaming.
Croc cita problema com o voo de volta para à Coreia
O jogador também falou sobre o problema com seu voo de volta para à Coreia. Após perder o voo, ele tinha três opções: pegar o voo dia 17 e pagar R$ 5200; pegar o voo dia 21 e pagar R$ 2000; ficar mais um mês no Brasil e não pagar nada pelo voo.
Djary, um dos donos da Rensga, já havia comentado que o problema do voo foi devido a protocolos que não eram de conhecimentos deles, e que inclusive outras 15 pessoas também não conseguiram embarcar.
Também foi citado que Croc e Yuri tiveram que pagar testes PCR do próprio bolso, e caso decidissem ficar no Brasil, teriam que arcar com a própria comida sem reembolso nos dias que a empregada não fosse trabalhar.
[…]João e Djary acham que nada de errado foi feito por eles e estão tentando dar a entender que somos nós os culpados. Também acredito que eles não estão assumindo a responsabilidade pelo peso de suas palavras durante nossa negociação.
Até o momento a Rensga ou mesmo os nomes envolvidos, João e Djary, ainda não se pronunciaram sobre a resposta de Croc.