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LoL: “Todas as opções estão na mesa” diz líder da Riot Music sobre o Mundial 2020

League of Legends
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As músicas produzidas para o universo do League of Legends fazem grande sucesso entre fãs do jogo, principalmente as últimas duas lançadas em celebração aos Mundiais de 2018 e 2019, a POP/Stars, da banda fictícia K/DA e Giants, da True Damage.

Por trás de tudo isso, se encontra o líder da Riot Music, Toa Dunn, que esteve presente na Comic Con Experience, em São Paulo. O Mais Esports conversou com Dunn, que falou sobre os objetivos da Riot Music, os desafios e as expectativas para a chegada dos novos jogos que a publisher anunciou este ano.

K/DA e True Damage são os sucessos mais recentes da Riot Music (Imagem: Victor Macedo/Mais Esports)

Qual o objetivo da Riot Games com estas músicas, estas produções quase hollywoodianas?

Às vezes você não pode almejar algo “tipo hollywood”, mas para nós é mais tentar entender o que nós estamos tentando conquistar. Quando você pensa no K/DA ou no True Damage, para nós, estamos tentando criar uma forte experiência com música ao redor destes grandes momentos, como o Mundial. Para nós, especificamente, nós vemos a música não somente como uma música, mas realmente uma experiência sonora, tudo que, como um fã, você gostaria de interagir na música. Esse é o nosso foco, crescer isso. Nós fizemos K/DA, True Damage, mas também há o Pentakill e DJ Sona, então acho que, enquanto os jogadores continuarem a abraçar e mostrarem seu amor, nós vamos continuar explorando as oportunidades.

Aqui na CCXP, nós tivemos o Ghostcrawler, que falou muito sobre contar histórias aos jogadores. A Riot Music também mira nisso, ou de fato é mais a experiência do jogador?

Eu acho que é um pouco dos dois, sabe? Acredito que, o que é ótimo sobre a música, é que você pode contar histórias, você pode levar pessoas em jornadas. Também é sobre a história por trás da banda, por exemplo, quem são eles? O que eles fazem diariamente? Os fãs adoram essas histórias, são histórias de vida real e acho que nós encaixamos nisso. Penso que, no fim, nós somos contadores de histórias. Não queremos só criar música por “ah, essa música é legal”, mas é sobre “O que é esta jornada, o que é isto que podemos ir a fundo.” Espero que os jogadores possam embarcar nessa mesma jornada.

O público pode esperar mais? Pergunto porque o K/DA teve uma única grande música, “POP/Stars” e True Damage teve “Giants”, então para o próximo mundial, podemos esperar outra banda ou outra música?

Nós vamos descobrir isso muito em breve, todas as opções estão na mesa, tudo é possível. Nós sabemos o sucesso de K/DA, foi muito legal ver o quanto True Damage está ressoando nos jogadores, então acho que o ano que vem será uma oportunidade de revisitar isso. “Quem vamos usar?” ou “Vamos trabalhar com os artistas que já temos?”, “Vamos criar algo novo?”, nós saberemos muito em breve.

Quando olhamos para o True Damage, vemos Yasuo, Qiyana, Ekko, Akali e Senna. O tema da “Representatividade” é bastante discutido atualmente, tanto em cultura, filmes, series, entre outros. Neste grupo, temos dois asiáticos, uma latina e dois negros, como vocês veem isso?

Nós gostamos que as coisas tenham um alcance global. Normalmente, como uma equipe musical, nós estamos tentando entender o que estamos buscando conquistar com a banda, qual sua mensagem e focar nisso como criadores. Também estamos falando sobre personagens de League of Legends, do mundo de Runeterra, estamos reimaginando isso nesse mundo virtual, então é muito baseado ao redor disso. Nós queremos trazer coisas para referência, mas realmente o foco é qual a melhor representação no que achamos da banda para criar a música que queremos.

Este ano, a Riot anunciou diversos jogos diferentes, como o Wild Rift, Legends of Runeterra, Project A, entre outros. Do ponto de vista da música, como é trabalhar com tantos projetos diferentes, que possuem ideias diferentes?

É um desafio, mas também é muito emocionante, o fato de termos a oportunidade de explorar outras coisas. O fato de termos feito o Pentakill, que é metal, e aí fomos ao pop e hip-hop, são todas grandes oportunidades para expandir nossas capacidades, assim como nos inspirar por mais coisas, então é definitivamente um desafio, mas também é uma boa oportunidade.

Até a publicação desta matéria, a música POP/Stars está com 290 milhões de visualizações no YouTube, enquanto que Giants, está com quase 40 milhões. O Mundial de LoL 2020 “já começa” em janeiro, como a Riot anunciou. Ele será realizado na China e será a 10ª edição do torneio.

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Vitor Ventura
publicado em 11 de dezembro de 2019

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