A participação de jogadores coreanos em times brasileiros de League of Legends pode até ser uma boa para as equipes daqui, mas não necessariamente essa é uma boa estratégia de carreira para os pro-players da Coreia. É isso que Duds, jogador da KaBuM, acredita.
Em conversa no 2v1 Podcast, ele explicou mais sobre sua visão e o que ele acha que passa pela cabeça dos coreanos quando eles decidem jogar aqui no Brasil.
LoL é tipo futebol?
Para Duds, jogadores da Coreia possuem um nível de jogo muito diferente dos brasileiros por conta da cultura do país e quando eles vêm pra cá, percebem essa diferença de forma imediata.
Eles normalmente vem pra cá arregaçando. Quanto mais eles ficam aqui, mais eles nivelam com o nível brasileiro, e aí é pior pra eles. Eles chegam aqui e pensam tipo ‘tô numa região de criança’, acho que eles realmente pensam isso
Duds compara a situação com a relação que os brasileiros têm com o futebol.
“É a mesma coisa que irmos para a Coreia jogar futebol. Não é que eles são soberbos e se acham, mas a cultura deles é muito diferente da nossa em relação ao LoL. Eles são melhores.”
Duds fala sobre o ecossistema brasileiro
Como exemplo, Duds menciona Wizer, que joga no Brasil desde 2019.
“Essa parada de estar no Brasil te torna mais brasileiro. O Wizer quando chegou em 2019 era bizarro, parecia um robô jogando contra criança, e hoje não é mais assim. Não é que ele tá ruim, é que ele tá mais brasileiro.”
A explicação para essa diferença de jogo se dá, de acordo com o jogador da KaBuM, por conta de toda a cultura brasileira em torno do LoL.
“O Wizer está jogando SoloQ daqui, está aqui a vários splits seguidos. A gente não é ruim porque a gente é brasileiro, a gente é ruim porque a gente tá no Brasil. Isso porque todo o ecossistema é brasileiro. Se pegasse um jogador daqui e deixasse 5 anos na Coreia, ele seria tão bom quanto os caras de lá.”
Confira o episódio completo com Duds no 2V1 Podcast no link abaixo:
Veja também: Com pets da jungle, Yuumi consegue solar o Dragão no level 1