A Riot Games abriu uma investigação contra a Echo Fox. A franquia da LCS será analisada pela publisher de League of Legends após a revelação de um caso de racismo partindo de um dos acionistas.
A revelação do caso de racismo foi feita pelo site Dexerto. De acordo com a publicação, um dos sócios da Vision Esports, empresa que controla a Echo Fox, foi flagrado usando termos racistas contra Rick Fox, ex-jogador de basquete e fundador da organização, e Jace Hall, ex-CEO.
As ofensas se deram pessoalmente e via email. Os episódios foram tão graves que Rick Fox decidiu vender sua participação e deixar a Echo Fox em definitivo – a organização foi fundada pelo campeão da NBA em 2015.
“As recentes e horrendas demonstrações de puro racismo feitas por um grande acionista da Echo Fox, assim como ameaças para minha família, fazem com que minha associação com a companhia se torne impossível”, escreveu Fox em um email para acionistas obtido pelo Dexerto.
Esse email foi disparado pelo ex-Los Angeles Lakers após o acionista, que permanece anônimo, ter sido flagrado usando uma expressão racista para definir Hall.
Depois da revelação do site, a Riot Games se manifestou pelo Twitter.
“Estamos lançando uma investigação sobre as acusações e vamos responder de acordo, baseado nas ações disponíveis no nosso tratado de time e nas regras da LCS”, dizia o tuíte assinado por Chris Greeley, comissário da liga.
Em nota, a Echo Fox confirmou os incidentes de racismo, os classificou como “intoleráveis” e disse que fez “demandas” ao acionista envolvido nelas, incluindo sua “dissociação da companhia”.