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Campeão mundial da Pro League pela G2, Pengu confessa: “Eu não imaginei que ganharíamos esse torneio”

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No último domingo (18), 12 mil pessoas foram à Jeunesse Arena, no Rio de Janeiro, para prestigiar as finais mundiais da Pro League 8, de Rainbow Six: Siege. Uma das duas representantes brasileiras, a FaZe Clan, disputou a grande final do campeonato contra a atual campeã do Six Major, G2 Esports, considerado o melhor time do mundo atualmente.

Pengu, campeão mundial de Rainbow Six: Siege pela G2 (Foto: Reprodução/Divulgação

A série md3 foi fechada em um 2 a 0 para a G2, que conquistou mais um título e fincou sua bandeira novamente no topo do cenário mundial do FPS. Após a disputa e a entrega do troféu, o jogador dinamarquês Niclas “Pengu” Mouritzen comentou, em entrevista ao Mais e-Sports, a série contra a FaZe, a torcida brasileira e os fatores que levam a G2 ao topo. Confira:

Vocês venceram o Six Major e a Pro League 8 esse ano. Podemos dizer que 2018 foi o ano da G2?

Pengu: Acredito que sim. Quer dizer, nós vencemos a maioria dos jogos, antes como PENTA e agora como G2, mudamos nossa organização mas ainda temos o mesmo a mesma lineup. Eu não imaginei que ganharíamos esse torneio, mas ganhamos, então eu estou feliz.

Falando da sua vitória, como é a sensação de estar mais uma vez no topo do cenário competitivo de Rainbow Six?

Pengu: Parece certo. Quer dizer, é onde nós queremos estar, mas também sabemos que não podemos estar no tipo sempre, então vamos aproveitar enquanto durar, trabalharemos o mais duro possível e, agora, o próximo passo é o Six Invitational.

Qual é o segredo da G2 para seguir dominando os campeonatos que disputa?

Pengu: Eu não acredito que sejamos nós, eu acho que são os outros… Eu acho que quem joga contra nós se sente pressionado ou na obrigação de vencer. Eu sinto que o Astro e os jogadores da FaZe são jogadores incríveis e um time incrível, mas quando eles jogam contra nós, especificamente, eles entram em choque e não jogam o que eles podem jogar. Para mim, a FaZe que vimos contra a Nora Rengo não é a FaZe que vimos contra nós hoje.

Nesse contexto, quais você acredita que foram os problemas da FaZe nessa série?

Pengu: Eu acho que foi apenas sobre mentalidade. Para mim, na cabeça deles, eles tinham uma torcida gigante, pressão, eles precisavam ganhar. Eles tinham sobre suas costas o peso do mundo, e é difícil lutar contra isso. Eu acho que se eles nos olhassem como iguais, nenhum melhor que o outro, e jogassem dessa forma, seria a maneira de ganhar.

O Litoral é um dos seus melhores mapas e vocês conseguiram ele hoje. Vocês se sentiram mais confiantes ou confortáveis nesse mapa hoje?

Pengu: Sim. No draft, na fase de banir mapas, nós ganhamos disparado com a escolha do Banco, do Litoral e da Casa de Campo. Acredito que a FaZe tenha cometido um grave erro na fase de banimento de mapas, porque eles nos deram dois mapas muito fortes.

Na última vez que vocês jogaram no Brasil, aconteceu o triste episódio em que a torcida brasileira vaiou sua equipe após a vitória contra os brasileiros. Vocês se sentiram apreensivos de subir ao palco hoje por conta disso?

Pengu: Eu não diria isso. A torcida de hoje foi muito maior, mas não ficamos assustados. Só ficamos assustados com a parte em que tivemos que entrar no meio da multidão, na final. A torcida foi muito mais respeitosa dessa vez.

Esse ano, houve outro evento grande de Esports no Brasil, a ESL One: Belo Horizonte. Muitas pessoas dizem que a multidão foi o 6° jogador da SK Gaming, lineup brasileira, na etapa presencial. Vocês sentiram isso contra a FaZe Clan hoje?

Pengu: Eu acredito que a multidão jogou para a FaZe. Quando eles conseguiam um abate, eles torciam, quando nós morríamos, eles torciam, mas é assim que deve ser. Estamos no Brasil, eles são os favoritos da torcida brasileira. Eu acredito que se jogássemos contra um time americano ou qualquer outro durante a final, a torcida estaria dividida, mas como jogamos contra um time brasileiro, em solo brasileiro, obviamente isso favoreceria eles. Mas eu fico muito feliz com a quantidade de pessoas que torceram por nós quando ganhamos.

Como é a sensação de jogar com essa torcida?

Pengu: É muito louco. Não existe torcida como essa, é muito única e é algo com o que você nunca vai conseguir se acostumar. Espero que a gente consiga vir até aqui uma vez por ano e experienciar isso.

Você quer deixar uma mensagem para os seus fãs?

Pengu: Muito obrigado por assistir e nos apoiar. Têm pessoas que nos acompanham há dois ou três anos, pessoas que nos acompanham desde o início, e também há quem esteja nos conhecendo agora. Obrigado. Nós não teríamos um emprego se não fosse pelos fãs, sem eles nada disso seria possível, então muito obrigado.

Evelyn Mackus

por Evelyn Mackus

Publicado em 19 de novembro de 2018 • Editado há quase 7 anos

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