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“Vir para a Keyd foi uma saída da zona de conforto”, afirma Professor

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O suporte Matheus “Professor” Leirião estreou pela Vivo Keyd na Superliga ABCDE (Foto: Divulgação/Vivo Keyd)

A estreia da Superliga ABCDE contou com algumas surpresas. Na equipe da Vivo Keyd, vencedora na série contra o CNB, o suporte Jockster jogou como caçador — e o estreante Professor assumiu a bot lane ao lado de Klaus. Após o jogo, o ex-ProGaming comentou em entrevista a oportunidade de representar a Keyd e a preparação para a série. Confira:

Você passou dois anos jogando pela ProGaming e agora fez sua estreia na Vivo Keyd. Como esta sendo a sua experiência no novo time?

Professor: Está sendo diferente, porque a ProGaming era um ambiente em que eu estava muito confortável, já conhecia todo mundo, estava na organização há muito tempo. Para mim, estar na Keyd é uma saída da zona de conforto, porque as pessoas reagem de formas diferentes, são pessoas diferentes, têm comportamentos que eu não espero… É tudo diferente. Sair da zona de conforto não é algo que você tem coragem todo dia de fazer, então eu vejo que está sendo uma experiência bacana. Mesmo estando há apenas uma semana na equipe, vejo que tem tudo pra ser uma experiência muito grande e que eu posso ter um crescimento muito bom com a equipe.

Existe algo que você acredita que já aprendeu nesse pouco tempo na Keyd?

Professor: Eles veem o jogo de uma maneira muito diferente do que eu via, e eu estou tentando alinhar a minha mentalidade à deles. Não posso dizer exatamente o que, mas a mentalidade é no que eu mais senti choque quando cheguei, foi a primeira coisa que eu percebi quando cheguei lá. É um mindset diferente, não é algo que você vê todo dia.

O que você acredita que você agrega ao time atualmente?

Professor: Eu me vejo como um jogador tão bom quanto o Jockster e que podemos auxiliar o crescimento da equipe juntos, ao invés de parecer que estamos competindo por uma vaga. Estamos agregando à aquela função. Eu tenho pontos positivos e negativos sobre o meu jogo e o Jockster também, então eu vejo que a gente pode usar os nossos pontos fortes pra agregar à equipe e trazer mais valor.

Você esta dividindo posição com o Jockster, que é historicamente um dos melhores suportes do Brasil. O que vocês estão ensinando um ao outro sobre a role de suporte?

Professor: Ainda não tivemos muito tempo pra conversar, porque essa semana ele jogou na selva. Mas é mais sobre a maneira como ele visualiza o jogo, como ele é um jogador mais experiente, mais maduro, que já viajou pra fora muitas vezes. Eu vejo que ele tem muito mais malícia no LoL, por assim dizer. É algo que eu posso aprender vendo ele jogar. Vai agregar muito a mim e eu posso ver pontos em que ele pode pecar no jogo dele também. É muito bacana poder aprender que você sente que sabe mais do que você. Eu sinto que ele sabe mais do que eu, mas que isso não tira o meu valor, também.

O time de vocês veio com algumas novidades para a primeira série da Superliga, contra o CNB. Além do Jockster na jungle e da sua entrada, o Klaus também foi ADC titular. Como foi a preparação para esse jogo e como foi estrear em mais uma Superliga?

Professor: Foi uma preparação bem intensa porque era uma estreia. Sabíamos o que esperar, o draft foi da maneira que a nós queríamos então não teve muita coisa diferente. Não teve muito segredo. É sempre bom jogar a Superliga, dessa vez o pessoal conseguiu se preparar melhor, então tá sendo bem gratificante, foi ainda mais legal começar ganhando. Espero que eu consiga ir para a final de novo, e ganhar dessa vez.

Veja também: “Eu tenho noção do porquê o CNB me mantém na equipe”, afirma pbO

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Evelyn Mackus
publicado em 15 de novembro de 2018

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