Da Relegation ao Six Invitational. Esse foi o caminho da FURIA em pouco menos de dois meses. Um dia depois da classificação, Twister conversou com o Mais Esports a respeito do movimento da organização de quase ser rebaixada, mas dar a volta por cima e conquistar a classificação à principal competição do Rainbow Six mundial; confira.
A FURIA terminou o BR6 em último lugar e, com isso, foi jogar a Relegation da competição. A vitória na partida decisiva manteve a equipe na elite do Rainbow Six nacional. A partir desse momento, a a FURIA mudou a mentalidade e amadureceu como equipe, segundo Twister.
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“A mentalidade mudou, o amadurecimento veio com o tempo e com todo o suporte mental possível dando espaço para os jogadores se desenvolverem e mostrarem o seu potencial”, disse.
E foi nesse potencial que a equipe se apegou e com ele sempre acreditou na vaga. O treinador da equipe fala que a classificação ao Six Invitational foi muito importante para a confiança da equipe como um todo.
“[Foi] de extrema importância [a classificação ao Six Invitationa]. A vitória não vem só pela participação no primeiro campeonato mundial desse time, mas também para poder firmar a confiança em nosso método de trabalho”, disse ao Mais Esports.
Twister fala que a equipe sempre acreditou na classificação ao Six Invitational, apesar da campanha ruim no BR6. Twister admitiu os problemas durante o Brasileirão, mas o treinador acreditava em seus jogadores e afirmou que nunca foram ruins.
“Acredito que vir da Relegation nos acrescentou. O time tinha problemas sim durante o BR6, mas nunca fomos um time ruim. Acabamos o campeonato em último devido a diversos problemas e jogar a Relegation foi apenas mais um jogo pra gente”, afirmou.
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Mesmo com uma excelente campanha na seletiva ao Six Invitational e a classificação à competição, Twister busca alguns ajustes na forma que a equipe irá desempenha o Rainbow Six no principal torneio da modalidade em todo mundo.
“Com certeza muitos pontos precisam ser melhorados para jogar um campeonato desse porte, mas acredito que todos os jogadores vão seguir fazendo o seu melhor como sempre, assim como todos os envolvidos no projeto”, disse Twister.
Essa será a primeira competição da FURIA fora do Brasil. Com as melhores e mais diversas equipes do mundo, a preparação dos brasileiros precisará focar nisso. E Twister concorda. O treinador fala que seu elenco vai treinar para se adaptar ao meta estrangeiro.
“Vamos trabalhar para nos adaptarmos aos metas de fora [do Brasil] o mais rápido possível. Quando vamos para fora aprendemos muito e é muito diferente de tudo que é jogado dentro do Brasil. Mesmo assim, eu acredito que o LATAM é a região mais disputada atualmente então será apenas diferente”.
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Além da FURIA, cinco outras equipes vão disputar o Six Invitational. Essa é a maior quantidade de equipes de um mesmo país na história do Rainbow Six. Um feito inédito e importante para o Brasil. Twister também um pouco dessa situação.
“O impacto de ter seis equipes no Six Invitational é jogar contra times que você já está mais acostumado, fora as maiores chances de ter novamente um brasileiro na final do campeonato com chance de levantar a Marreta”, concluiu.
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