Mais Esports
BetBoom

CS:GO: raafa comenta título sobre a DETONA: “Estávamos nos sentindo engasgados”

CS:GO
BETBOOM

Após uma série de vice-campeonatos em 2019, Rafael “raafa” Lima enfim pôde soltar o grito de campeão no último domingo (26). Isso porque o capitão e awper da W7M Gaming ajudou sua equipe a vencer a DETONA Gaming, principal rival no ano, na grande final da ESL LA League Season 4 de CS:GO.

Antes desta decisão, DETONA e W7M haviam se enfrentado cinco vezes em 2019 somando finais de qualificatórios e de torneios online, com os Pitbulls batendo os Bulls em quatro oportunidades. A sequência de derrotas era algo que incomodava raafa, que se sentia engasgado com os resultados ruins.

“O começo do ano foi difícil, perdemos várias finais não só contra a DETONA, também teve a derrota para a Isurus na final do qualificatório para Dallas. Em 2019 vencemos a ESEA Open Brasil em cima deles, mas perdemos várias Ligas Pro e a vaga para a Suécia pela Esportal Global então estávamos nos sentindo engasgados e ganhar em cima deles é muito bom, porque eles são considerados o melhor time do Brasil”, afirmou raafa em entrevista ao Mais Esports.

A grande final da ESL LA League também marcou o primeiro encontro de DETONA e W7M na lan. Na opinião de raafa, sua equipe cresce muito em campeonatos presencias.

“É muito bom voltar a vencer, ainda mais na lan. Desde o título da Brasil Game Cup em 2018 jogamos três campeonatos presenciais e gostamos muito de jogar neste ambiente. Até somos reconhecidos por mandar bem na lan, na GC Masters ficamos em segundo e também participamos da GAMECON e da DreamHack Rio, mas está última tinha um nível bem acima. Somos um time confiante na lan e ganhar presencial da mais confiança ainda”, acrescentou.

A GRANDE FINAL DA LA LEAGUE

Para poder levantar o troféu da ESL LA League, a W7M venceu a DETONA por 2 a 0. O primeiro mapa foi Nuke, escolha dos Bulls, que mesmo virando de lado perdendo de 9-6, conseguiriam fazer um excelente jogo como CT, vencendo a partida por 16-11.

“Nós tínhamos a opção de escolher Overpass ou Nuke contra eles. Decidimos ir de Nuke porque ganhamos deles no mapa no passado e sabíamos que mesmo começando de TR, conseguiríamos virar de CT caso fizéssemos cinco ou seis rodadas. Tínhamos certeza que nosso lado defensivo era muito forte, então foi só manter a calma e não tomar aquele espanco como TR porque sabíamos que de CT mandaríamos bem”, afirmou.

O jogo seguinte aconteceu na Inferno, conhecido por ser o melhor mapa da DETONA, porém a W7M não teve dificuldades em vencer a partida pelo elástico placar de 16-4.

“Sempre jogamos Inferno contra a DETONA e é um pick deles que nunca vetamos. Nós analisamos o porque de sempre perder nossas partidas para eles no mapa e sabíamos que eles tinham um jeito de jogar que se não desse certo talvez eles começassem a tiltar. Nós nos adaptamos a isso e tentamos forçar o bombsite A que é o que eles mais costumam ir e nosso lado CT foi muito bom”.

OS PRÓXIMOS COMPROMISSOS DA W7M

A W7M agora tem pela frente uma série de campeonatos importantes. Em junho, acontece o qualificatório sul-americano para o minor das Américas do StarLadder Major Berlin, além da GC Masters e dos jogos valendo pontos para a próxima edição da Brasil Game Cup.

“Temos que continuar treinando, nossos psicólogos estão ajudando muito a gente porque perder vários campeonatos seguidos é muito ruim e pode afetar a cabeça. Agora temos pela frente o qualificatório para o minor e a GC Masters, que são os principais campeonatos do ano e queremos chegar muito bem para esses torneios”, finalizou.

BETBOOM
Pedro Mitke
publicado em 27 de maio de 2019, editado há 5 anos

Matérias relacionadas

Logo MaisEsports
© Todos os direitos reservados à maisesports