Streamer de LoL é condenado a 10 anos de prisão por apologia e incitação ao crime

Streamer de LoL é condenado a 10 anos de prisão por apologia e incitação ao crime

Nesta semana, o streamer Bruno Costa Silva Filho, de 23 anos, foi condenado pela Justiça a 10 anos, 10 meses e 20 dias de reclusão, além de 40 dias-multa. Conhecido pelo nick de Hikkomori, ele foi denunciado pelo ministério de Goiás por praticar ameaças, fazer apologia e incitação ao crime e preconceito.

Streamer com extensa lista de crimes

Na denúncia realizada, o streamer e agora réu teve em sua lista de crimes vídeos ameaçando matar crianças, incitava a prática de crimes de estupro e homicídio contra menores. Além dos crimes de racismo e xenofobia.

Já foi realizada a apreensão de um aparelho celular, uma webcam, um microfone e um computador. A verificação dos equipamentos ajudou a comprovar as evidências. Em repercussão nas redes sociais, usuários publicaram diversos momentos diferentes das transmissões de Bruno, e em cada um deles, ele comete um crime diferente.

Você pode conferir um desses momentos no vídeo abaixo. Aviso de Gatilho: o vídeo contém falas que citam a prática de estupro e pedofilia.

Vídeo

O que diz a defesa do streamer condenado?

Em sua defesa, Bruno Hikkomori afirmou estar em um momento depressivo, fazendo uso de medicamentos e que se arrependeu no dia seguinte após o vídeo de apologia ao estupro citado no início da matéria, tendo decidido excluir o vídeo.

A defesa do streamer condenado, requereu a sua absolvição, alegando ausência de provas, mas a juíza Grymã Guerreiro Caetano Bento negou, por entender que diante de todas as evidências apresentadas, não restam dúvidas sobre os crimes praticados por Bruno.

Bruno já foi condenado antes e está detido

Como consta a reportagem da TV Sucesso, Hikkomori já tinha passagens na polícia por: apologia ao nazismo e armazenamento de conteúdo com pornografia infantil. Confira a reportagem:

O streamer já se encontra detido na Casa de Prisão Provisória de Rio Verde. O comprimento da pena será em regime fechado e não há opção de recorrer à sentença em liberdade. Os equipamentos apreendidos pela justiça serão destruídos.


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Na foto, Bruno Hikkomori no momento de sua condenação (Foto: Reprodução/Redes Sociais)