O Platchat, podcast sobre VALORANT, trouxe uma nova discussão nesta terça-feira (2) sobre como os elencos do VCT Americas estão em um processo de americanização e como as equipes do Challengers LATAM e BR foram afetadas com esse processo.
Recentemente, surgiu um rumor da possível saída de NZR da Leviatán e uma entrada de C0M, jogador da Evil Geniuses para substituir o argentino. Além disso, algumas pessoas da comunidade comentaram sobre como a Leviatán investiu em um elenco com jogadores de vários países diferentes.
Sideshow fala sobre americanização e como isso impacta o Tier 2 do LATAM e BR
“Existe uma visão dos fãs ficarem irritados porque a Leviatán perdeu sua identidade até certo ponto, mas também um ponto sério é que isso quase parece avançar em direção à uma inevitável americanização de todas essas equipes”.
Isso quase parece avançar em direção à uma inevitável americanização de todas essas equipes.
“Se a região das Américas for nos EUA e não vai fornecer uma boa atmosfera para outras pessoas, quando eles se mudam para jogar no VCT Americas, se esses jogadores acabarem tendo um desempenho inferior porque eles estão mais longe de casa e se as regiões como LATAM e Brasil não puderem treinar, os times do Tier 2 (Challengers) não conseguem treinar contra ninguém e então, eles estão piorando também. Isso não é apenas o começo de todas as identidades virando multinacionais, apenas se misturando”.
“Não no sentido que ‘é bom de se ver escalações mistas de que vamos ir mais longe’, mas sim, no sentido de ter cada vez menos jogadores latinos e brasileiros conforme as pessoas vão em direção as que são capazes de prosperar em LA. Isso me preocupa!”
No sentido de ter cada vez menos jogadores latinos e brasileiros conforme as pessoas vão em direção as que são capazes de prosperar em LA.
mimi diz como poderia ser a solução da Riot Games para permitir uma Liga sustentável
“A única forma de resolver essa entropia é dividir em três ligas. Sinto que neste formato atual, isso é meio inevitável e é triste porque vimos quão bom é o LATAM e o cenário brasileiro são”.
“O Brasil especialmente, sendo capaz de ganhar um título mundial no início e isso coloca todo o peso no Tier 2 para poder desenvolver talentos e basicamente significa a única maneira de sair é ir para Los Angeles”.
Isso coloca todo o peso no Tier 2 para poder desenvolver talentos e basicamente significa a única maneira de sair é ir para Los Angeles.
E, mesmo assim, você está em desvantagem. Sinto que continuaremos a ver uma mudança em direção à mais e mais jogadores dos EUA porque existe uma vantagem de jogar em casa e os treinos vão ficar melhores porque todas as equipes das Franquias estão em LA.
Leo Faria sobre Liga ser sediada em LA onde os elencos do LATAM e BR não podem treinar com o Tier 1
Na coletiva de imprensa com os diretores do VALORANT no Champions 2023, o Mais Esports questionou Leo Faria sobre a alternativa da Riot para facilitar o treinamento entre os jogadores da região brasileira e os times franqueados. Isso porque o VCT Américas acontece em Los Angeles, nos Estados Unidos, impossibilitando geograficamente essa experiência, vivida pela região NA e LATAM.
A @quelvlr_ está em Los Angeles e perguntou para Léo Faria, diretor global de esports do VALORANT, sobre a diferença de oportunidades que equipes regionais tem. No NA, treinam contra times das franquias, já o Brasil é isolado e sofre para trocar experiências com o exterior.… pic.twitter.com/yGlhSiUR7J
— MaisEsportsVAL (@maisesportsval) August 23, 2023