O cenário inclusivo de VALORANT teve um crescimento significativo em 2022. O circuito do VCT Game Changers abriu portas para que mulheres pudessem competir profissionalmente no FPS da Riot Games e fez com que o jogo passasse a ter uma audiência feminina ainda maior.
Leo Faria, head global de VALORANT, comentou sobre o investimento da Riot no cenário inclusivo do FPS. Em entrevista ao Mais Esports, o diretor afirmou que tudo é feito de forma intencional e a ideia da empresa é sempre dar oportunidades para o cenário.
O objetivo desde o começo era criar um esport que representasse a comunidade. E a comunidade de VALORANT por si só já tem mais mulheres. O percentual comparado a outros jogos de PC é bem mais alto. Achamos que isso acontece por vários motivos e várias das coisas que a gente faz são bastante intencionais. Então o fato de ter representatividade no jogo, de vários agentes serem do sexo feminino e fazermos o Game Changers com o objetivo de abrir as portas dos esports para mais mulheres serem profissionais, coaches ou casters, formenta o potencial que a gente acredita que já está lá. A ideia é dar oportunidade e o resultado está aí. O Game Changers foi um produto que tivemos muito orgulho, foi o torneio feminino mais assistido do mundo e como você disse a gente sempre vê uma quantidade muito grande de mulheres nos nossos eventos e estamos muito felizes, de verdade.
O cenário inclusivo de VALORANT contou com diversos torneios em 2022. Além do Game Changers Brasil, a Riot Games também organizou o Game Changers Championship, mundial da modalidade que aconteceu em Berlim e teve a G2 Gozen com grande campeã.