pleets, da Havan Liberty, é um dos jogadores que subirão no palco do VALORANT Masters Berlin nesta sexta-feira (10). O jogador acredita que a experiência adquirida depois do Masters Reykjavik ajudará os times brasileiros no segundo torneio internacional.
Inclusive, um nome que auxiliou a Havan Liberty depois da classificação para o Masters Berlin foi Saadhak – jogador da Team Vikings que defendeu o Brasil na Islândia.
“Os times que disputaram o Masters Reykjavik trouxeram essa experiência para nós. O que eles falaram em tweets e streams sobre o estilo de jogo dos times internacionais foi muito bom para a gente. Antes de virmos pra cá, conversamos com o Saadhak e com o Spacca. Não viemos cru igual o pessoal foi para a Islândia, já viemos sabendo o que íamos enfrentar. Ambos passaram uma experiência muito boa para a gente sobre a importância de continuarmos com o nosso estilo de jogo e o quanto isso é importante”, disse pleets ao Mais Esports.
Mesmo tendo conversado com Saadhak e Spacca, pleets afirma que tomou um baque no primeiro dia de treinos com os times europeus, principalmente pela questão tática.
“Aqui na Europa eles levam o treino muito a sério. Tem alguns times mais agressivos que deixam o treino menos produtivo, mas a maioria são extremamente táticos. Nós tomamos um baque no primeiro dia quando treinamos três mapas e perdemos todos, porém foram treinos que nos agregaram novos conceitos e evoluímos muito. No segundo dia, ganhamos de times top 5 da Europa. A diferença é grande em como eles jogam o mapa, mas no sentido de trocar tiro não é muito diferente do Brasil. Torço para que todos os jogadores do Brasil possam ter essa experiência que estamos tendo”, afirmou.
A estreia da Havan Liberty será diante da 100 Thieves nesta sexta-feira (10) às 16h. A equipe norte-americana é formada por Hiko, nitr0, steel, Asuna e Ethan – todos ex-jogadores de CS:GO. pleets, que também tem passagem pelo FPS da Valve, falou da expectativa para a estreia e a oportunidade de enfrentar grandes nomes do CS:GO.
“Chegou uma parte da minha carreira no CS:GO que eu sabia que poucas pessoas conseguiriam jogar internacionalmente e viver do jogo lá fora. Eu meio que aceitei. Agora no VALORANT, eu já sonhava em jogar em palco internacional. É um sonho sendo realizado. Sabíamos que era possível, mas a ficha ainda não caiu, vai ser uma experiência muito legal enfrentar jogadores que são referência no game. Vou lembrar para o resto da minha vida”.
“A minha expectativa para a estreia é grande porque são cinco jogadores do CS:GO, já torci para eles, já torci contra eles, e é muito surreal enfrentá-los. A primeira coisa que vou fazer quando vê-los é pedir uma foto, mas dentro do servidor vou esquecer quem são eles, é 5×5 e vamos para cima igual e fazer nosso jogo”, continuou pleets.
Além da 100 Thieves, a Havan disputa as duas vagas nos playoffs com a Crazy Raccoon e a Gambit. Para pleets, este é um dos grupos mais disputados da competição.
“A Gambit, para mim, é atualmente o melhor time do mundo e a 100 Thieves também é muito boa. Já assistimos muitos jogos da Crazy Raccoon, temos muitas ideias deles dentro das nossas táticas e acho que as partidas serão definidas em detalhes. O time que errar menos vai ganhar. Caso perguntem para os analistas gringos, vão falar que a Havan é o pior time do grupo, mas não pensamos assim. Sabemos do nosso valor e, para ganhar da gente, vai ter que jogar primeiro”.
Dependendo da campanha no Masters Berlin, a Havan pode somar pontos que garantiriam a ida direta ao VALORANT Champions. Pleets afirma que esta é uma preocupação da equipe.
“Estamos com o pensamento de jogar o campeonato por partes, assim como jogamos o Challengers. Nosso objetivo inicial é ganhar a primeira MD3 para termos mais pontos que a Sharks e meio que ficar garantido no Champions, mas a Keyd também está próxima. Depois, pensamos no próximo jogo. É uma preocupação nossa sim porque estamos só 5 pontos atrás da Sharks e acredito que este é o jeito mais fácil de se garantir pro Champions”, finalizou.