O CEO da LOUD, Bruno PlayHard, falou sobre a situação do elenco de VALORANT em uma transmissão ao vivo. Além disso, ele reagiu à entrevista do Mais Esports com o diretor global de VALORANT, Leo Faria, e opinou sobre as respostas.
PlayHard fala sobre futuro da LOUD no VALORANT
Na transmissão, PH foi questionado sobre qual será o futuro da line-up de VALORANT. No entanto, o fundador da organização expressou que as organizações ainda precisam conversar para entender as propostas para cada escalação.
O período de janela de transferências está acontecendo e ainda não há nenhum time com a escalação divulgada. Pelo menos, os times que tenho contato não sabem como os elencos ficarão. As negociações, conversas e propostas ainda precisam acontecer. A franquia de VALORANT não é bagunça.
PlayHard comenta sobre calendário do VCT Americas
Na entrevista com o Leo Faria, o Mais Esports perguntou ao Leo Faria sobre o calendário geral do VALORANT. Ao reagir, PH afirmou a dificuldade para as equipes que não conseguiram se classificar para os campeonatos internacionais.
Não acho que o primeiro ano das franquias foi ruim para o Tier 1. Aconteceram coisas estranhas, por exemplo, o time que não classificou ficou seis meses sem jogar. Para uma organização isso é muito ruim porque não teve jogo e você precisa pagar salário, pagar despesas. Para a LOUD que conseguiu passar e chegar no Champions foi bom.
Falta de motivação para organizações se manterem no Tier 2
Outro ponto que gerou uma grande movimentação na comunidade foi as falas do diretor em relação ao Tier 2 e o “desenvolvimento de talentos”. PH fez uma comparação entre as franquias do LoL e do VALORANT e se questionou porque a desenvolvedora não trouxe o mesmo modelo.
Para desenvolver talentos? Isso dá uma ideia de que as organizações vão encubar o jogador para os times das franquias. No LoL, existe a liga brasileira, CBLOL, caso vença consegue disputar os campeonatos internacionais e também tem o local. O que desenvolve talentos é o Academy, que as pessoas não dão tanta importância. Por que eles não fizeram igual no VALORANT? As organizações do Tier 2 investem, mas é levado de qualquer jeito e isso é muito ruim.
Para finalizar, ele explicou que só existe um motivo pelo qual as organizações devem ficar no Challengers Brasil.
Neste ponto o único sentido das organizações se manterem no Tier 2, é encubar o jogador e fazer um modelo de negócio em ter jogadores bons para vender para o VCT Americas.