No último domingo (26), a FURIA acabou sendo derrotada pela Fnatic e deu adeus ao VCT Lock In. Após a partida, a equipe brasileira conversou com a imprensa e falou sobre a experiência de jogar em frente a torcida, a evolução da equipe, o confronto contra o time europeu, as mudanças do meta e mais.
FURIA NÃO SENTIU PRESSÃO DA TORCIDA
Carlão: Nem um pouco. Eu acho que a gente não sentiu nenhum tipo de pressão. Pelo contrário, eu acho que a atmosfera foi só mais um motivo de dar energia para a gente conseguir fazer um jogo como conseguimos fazer hoje. Lógico, criamos muitas vantagens e não conseguimos utilizá-las, mas com certeza a plateia foi um combustível a mais para nós.
INICIADORES MAIS FORTES NO NOVO META
Mwzera: Eu acho que o meta mudou um pouco. Acredito que depois do nerf do Chamber os iniciadores começaram a ter um pouco mais de importância nos mapas. O time também influencia bastante nisso, eles me dão muita confiança para eu jogar solto e da maneira que eu gosto. Eles me deram bastante apoio tanto fora quanto dentro do servidor.
HAVEN DECIDIDA NOS DETALHES
Dgzin: Não sentimos nenhum tipo de cansaço apesar de não imaginarmos que o primeiro mapa seria tão longo. Sabíamos que a Haven seria difícil porque era a escolha deles e é um mapa que estamos melhorando bastante. Era um mapa que já tínhamos ideia que seria decidido nos detalhes, então entramos com um mental muito bom para ele, estávamos preparados para essa situação.
FURIA SERÁ VISTA COM OUTROS OLHOS A PARTIR DE AGORA
Carlão: É complicado um campeonato nesse formato. Não podemos errar tanto e acabamos cometendo alguns erros que resultaram na gente não conseguindo fechar os mapas. Mas com certeza foi um teste não só para gente mas para todo mundo e mostrou que a gente é um time que está preparado e tem muito para evoluir ainda. Estamos nos preparando para conseguir chegar em um nível alto na Liga das Américas. Muitas pessoas tinham um olhar diferente sobre o nosso time no início do torneio e com certeza a maioria das pessoas vê a gente com outros olhos depois de jogar o campeonato. Não foi o resultado que a gente gostaria, mas mostramos que estamos em alto nível.
COMO A FURIA SE RESCUPEROU PARA O SEGUNDO MAPA
Carlão: A gente usou o intervalo que temos justamente para conseguir recuperar as energias. Seja ingerindo alimentos, respirando um pouco e saindo do ambiente do ginásio. Mas basicamente tomamos o nosso tempo para conseguir relaxar e voltar com as energias renovadas para o segundo mapa.
TESTES COM HARBOR NA HAVEN
Mazin: Eu estava testando o Harbor desde o final do ano passado em vários mapas. Chegamos a testar ele em outros mapas, mas o que ficamos mais estável com ele foi a Haven, principalmente na defesa. Acabou que não conseguimos mostrar 100% do que poderíamos fazer, mas acho que é um agente forte para travar ou ganhar espaço do ataque. Hoje não conseguimos usar da melhor maneira possível mas a ideia é utiliza-lo para travar o jogo dos adversários.
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