O VCT LOCK//IN está próximo de começar, e o Mais Esports convidou o narrador BiDa para tecer alguns comentários sobre a competição internacional que pousará em São Paulo. O caster falou sobre o próprio torneio, as polêmicas do formato e favoritas ao título.
Diferenças entre LOCK//IN e Champions
BiDa começou comentando que o VALORANT LOCK//IN será diferente do VALORANT Champions, o mundial da modalidade. Para o narrador, uma competição demonstra toda a força de uma equipe durante uma temporada e a outra é a abertura do ano competitivo.
É válido mencionar que em termos de competição, o LOCK//IN promete ser o oposto do Champions. Afinal, o evento em que o Brasil é o atual campeão mundial, é o torneio onde os melhores times do ano podem demonstrar tudo que desenvolveram em um ano de competição, se adaptando a cada versão do jogo até alcançarem a melhor maneira de ser jogado cada mapa, agente e extraindo o máximo de cada jogador do time. O LOCK/IN será a abertura oficial de uma temporada, onde teremos a oportunidade de assistir a novas equipes, disputarem com agentes rebalanceados e possivelmente em novos mapas.
BiDa também citou o formato de eliminação simples para mostrar que o campeonato será interessante aos olhos do público. O caster também destacou que as equipes deverão ter o senso de adaptação muito apurado para sair se darem bem no torneio.
Temos também o formato de eliminação simples, onde qualquer descuido pode custar a vida de uma equipe. Tudo isso somado, faz com que esse evento seja extremamente interessante e deveria empolgar toda a comunidade. A equipe que vencer não necessariamente vai ser a melhor do ano, mas será a que mais rapidamente consegue se adaptar às mudanças e resistir à pressão.
LOUD e Paper Rex como favoritas
Das 32 equipes que vão estar em São Paulo, BiDa citou dois elencos que podem sair do último dia do VALORANT LOCK//IN com o título: LOUD e Paper Rex. No entanto, o caster foi cauteloso ao citar a rotação de mapas, atualizações em agentes e alterações nos times como fatores que podem surpreender as equipes no início da temporada.
Definitivamente a LOUD chega como a equipe brasileira mais forte, apesar das alterações, é a equipe que dominou o cenário brasileiro no ano passado e a atual campeã mundial. O favoritismo ao título é um assunto delicado. Nova rotação de mapa, agentes rebalanceados, equipes reformuladas, formato mata a mata, estão entre os fatores que deixam essa competição imprevisível. Meu chute mais educado seria colocar entre as favoritas a LOUD e a Paper Rex.
O formato do VCT LOCK//IN
O formato de disputa do VCT LOCK//IN é polêmico. Parte da comunidade criticou a Riot Games pela organização da competição. Com 32 equipes, a competição seguirá em formato de eliminação simples em MD1. Semifinal e Final será MD3.
BiDa, no entanto, não teceu críticas ao formato. O narrador admitiu que não o campeonato não foi organizado como a comunidade pensou, mas afirmou que viu pontos positivos.
Ainda que inicialmente não tenha sido o formato imaginado, consigo enxergar o lado positivo e o motivo deste ser o talvez único formato possível sem que algum tipo de comprometimento tenha que ser feito.
Para embasar sua afirmação, BiDa elencou três motivos: novidades, tempo e pressão. Sobre as novidades, o narrador afirmou que o LOCK//IN é uma apresentação dos elencos e servirá para mostrar aos torcedores como será a temporada de 2023.
Esse é o primeiro evento do ano. É a apresentação das equipes e um gostinho do que vem por aí em 2023. Como se fosse uma exposição de talentos para que as equipes, sob pressão, possam mostrar o que elas prepararam para esse ano. O objetivo ainda não é encontrar o melhor time de VALORANT, teremos todo o VCT para isso.
Quanto ao tempo, BiDa falou que qualquer outro formato faria como que o VCT LOCK//IN durasse mais tempo do que as três semanas nas quais serão disputados os jogos da competição.
Considerando que não teremos partidas em simultâneo, o evento vai ter duração de 3 semanas. Qualquer outro formato aumentaria a quantidade de partidas e por consequência o número de dias de realização, adiando as ligas internacionais. Caso mais de uma partida fosse acontecer simultaneamente, perderia um pouco do objetivo de demonstrar a equipe, afinal o público teria de escolher qual partida assistir, deixando de ver um jogo.
Sobre a pressão, BiDa acredita que esse formato trará mais pressão para as equipes e que, assim, erros se tornam cada vez mais decisivos e isso aumentará o nível da competição.
O melhor time será definido partida a partida, sem espaço para erros e punindo muito os times que não se adaptarem imediatamente. Esse tempero pode deixar o evento muito mais excitante.