Na última quarta-feira (15), a LOUD estreou no VCT Lock In com uma vitória convincente diante da Gen.G. Após eliminar a equipe sul-coreana, os brasileiros conversaram com a imprensa e falaram sobre diversos assuntos, entre eles a pressão de jogar em frente a torcida e a adaptação dos novos membros na line-up, além de Less ter revelado que deseja assumir a função de IGL no futuro.
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PRESSÃO DE ESTREAR PELA LOUD
Cauanzin: Por ser estreia sempre tem aquele nervosismo a mais, então ganhar tirou esse peso. Foi muito bom, nosso primeiro jogo com a LOUD e entregar essa performance tirou um peso enorme. Isso para mim foi incrível mesmo o mapa tendo sido pegado.
Tuyz: Eu também senti essa pressãozinha por ser estreia, mas estou muito feliz por sairmos com a vitória e bem aliviado por ter saído esse peso da estreia. Também estou feliz por estar com os moleques.
A SENSAÇÃO DA LOUD COMPETIR EM CASA
Foi muito louco. A gente matava qualquer inimigo e a galera gritava, a plateia inteira. Me sinto muito bem de estar aqui competindo na nossa casa e com nossos fãs. A gente competiu na Turquia [e torceram por nós], mas sentimos esses fãs nos apoiando mais na final, enquanto aqui o apoio é desde o primeiro jogo e está sendo uma sensação única.
O PESO DE JOGAR EM UMA EQUIPE CAMPEÃ MUNDIAL
cauanzin: O peso e a responsabilidade é grande, só que eu estou me adaptando muito bem. No início do time eu tive um pouco mais de dificuldade, mas os meninos sempre me tratam com muito respeito, conseguem me explicar tudo o que eu erro e minha adaptação tem sido muito boa, principalmente por causa deles.
Tuyz: Para mim no início foi um pouco difícil, ainda mais porque eu troquei de função, mas eu gosto muito da função de controlador. Mas é a mesma coisa que o cauanzin falou, todos estão me ajudando a evoluir e estou aprendendo bem rápido. Só tenho a agradecer.
COMO TEM SIDO COMANDAR A NOVA GERAÇÃO
Saadhak: Os quatro jogadores são muito talentosos e o mais importante é que eles são muito humildes também. Eles reconhecem que erraram, reconhecem quando algo não está dando certo e tem que mudar, além de aprenderem muito rápido. Então para mim tem sido fácil, com um time como esse está tranquilo. Estou muito feliz com eles.
O LOCK IN É A PROVA DE FOGO DA LOUD
Esse torneio está sendo a nossa prova de fogo com a line-up. É nosso primeiro evento junto e estamos nos descobrindo no palco, vendo as coisas que dão certo e as que dão errado. Ao mesmo tempo também estamos tendo muito apoio da LOUD, seja a parte psicológica ou de performance, o que faz com que todo esse aprendizado e essa transição seja muito mais fácil. Não estamos sozinhos, temos todo um time por trás da equipe.
OS JOVEMS TRAZEM MUITA ENERGIA PARA O TIME
Eles trazem muita energia para o jogo, às vezes até demais e ela tem que ser controlada. Estamos com pessoas que são muito experientes como o frod e o stk, então fazemos com que essa energia seja bem dirigida. Fazendo isso fica mais tranquilo. Tem dias que a energia é a melhor, mas tem dias que é uma loucura.
A LOUD É UM TIME NOVO
Eu acho que a galera tem uma percepção errada do time porque nós somos um time novo. O time que ganhou o mundial é o antigo time da LOUD. Então com um time novo a gente precisa se provar novamente. Eu não sinto que estamos defendendo um título, sinto que estamos nos provando novamente em um palco internacional. Eu sei que mantivemos a base com três jogadores, mas trocar duas pessoas em um FPS muda muita coisa. É um time novo e temos que nos provar de novo.
LESS ASSUME PAPEL DE LIDERANÇA E REVELA SONHO DE SER IGL
Está sendo uma coisa meio complicada porque eu ainda não aprendi a lidar muito bem com pessoas. Meu primeiro time foi a LOUD e eu me acostumei a ser o cara que mais aprende e toma esporro, e não a pessoa que vai conversar com o outro. Então está sendo uma experiência bem diferente para mim, mas sendo sincero era a experiência que eu queria. Meu sonho é ser IGL, então para mim está sendo bom e eu estou assumindo o papel de second caller do time, tem sido uma experiência gostosa.
FOCO NO JOGO
Eu acredito que a gente foi muito bem treinado para isso. A gente tem uma coisa muito importante dentro do jogo que é não ver o placar. Nós não focamos nisso e continuamos no jogo. Na verdade eu nem sei quando acaba as partidas, geralmente é só quando aparece a tela de vitória na tela. Tentamos sempre manter isso porque realmente é muito fácil se perder quando você está ganhando de forma convincente. Em relação à torcida nós conseguimos lidar muito bem porque a gente tem uns fones muito bons e a gente sente mais o tremor.