A Legacy, equipe campeã da OPL, fez sua estreia no Mundial de LoL 2020 nesta sexta-feira (25) justamente contra os brasileiros da INTZ, e acabou conquistando a vitória. Com o resultado, a equipe lidera o Grupo A momentaneamente, com uma vitória e um único jogo.
Após a partida, o suporte Isles conversou com o Mais Esports e comentou sobre a estreia de sua equipe no torneio, o confronto contra a INTZ e admitiu que, em alguns momentos da partida, acreditou que seu time não sairia vitorioso.
“Claro que fico feliz pelo resultado, mas não acredito que essa partida foi uma boa amostra do que podemos fazer. Tivemos uma boa vantagem no começo do jogo, mas não conseguimos transitá-la e chegou num ponto onde achei que o jogo não seria nosso para vencer. Saio um pouco desapontado com nossa performance”, declarou Isles.
Quando perguntado sobre o que achou do estilo de jogo apresentado pelos brasileiros, o suporte australiano afirma que foi exatamente o que eles estavam esperando, dado que Legacy e INTZ tiveram um bloco de scrims antes do sorteio dos grupos.
“Nós treinamos com eles uma vez e a composição que eles mostraram foi bem parecida com a de hoje. Acredito que nós já estávamos esperando por isso, eles fizeram exatamente o que esperávamos, os picks escolhidos também. Eu não diria que eles dependeram muito do late-game, no fim do jogo estava 50/50 para qualquer um dos lados. Acredito que faltou execução da parte deles, pois a partir dos 20 minutos e eles já tinham todos os dragões, estava na mão deles.”
Isles foi um dos destaques da Legacy antes mesmo do Mundial começar, mais especificamente, no Super Servidor chinês. O jogador campeão da OPL chegou ao Challenger e acumula mais de 600 pontos na ranqueada até o momento. Quanto a isso, ele afirma que ficou surpreso com o fato de que os seus jogos mais difíceis foram contra jogadores do Mundial, e não contra profissionais da LPL.
Ele conta também que, em dezembro do ano passado, ele realizou um bootcamp na Coreia, quando ainda era um jogador semiprofissional. Ao comparar as duas ranqueadas, ele acredita que a SoloQ coreana seja mais difícil que a chinesa, mas reitera que esta ideia seja por conta dele ser um “jogador pior” quando foi à Coreia.
Chances de classificação?
Por fim, Isles falou das perspectivas da Legacy neste Grupo A. Ele acredita que é possível a equipe da Austrália beliscar uma 2ª colocação, já que eles mesmos sentiram que há muito o que melhorar ainda.
“Nós treinamos com alguns times do Grupo B, e apesar de eu achar que eles são muito bons, nós tivemos bons resultados contra eles nas scrims, então acredito que temos chance até de nos classificar para a Fase de Grupos”, finaliza.
Isles disputa o seu primeiro torneio Mundial logo no seu primeiro ano como profissional, jogando na elite da OPL. Em 2019, ele atuou pela MAMMOTH Academy até janeiro deste ano, quando se transferiu para a Legacy.
Você confere a cobertura completa do Mundial aqui no Mais Esports.
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