Keyd e Fluxo. Um confronto que determina se um time ficará de férias ou não. Dois times que entraram neste ano, investiram alto e agora estão frente a frente em busca de avançar na chave inferior dos playoffs do CBLOL 2023 2º Split.
Em entrevista ao Mais Esports, o fundador da Vivo Keyd, Edu Kim comentou sobre a montagem do elenco para essa etapa, os altos e baixos da Keyd e também como enxerga a situação do time em caso de uma eventual não ida para a final.
Para esse 2º Split, quisemos trazer jogadores com um pouco mais de experiência e com a oportunidade do Trigo e Damage, que foram pra sei lá quantas finais, mesmo não ganhando e isso já mostra muita experiência. Foi uma escolha bem natural.
O LoL é um jogo muito em equipe, então mantivemos 3 jogadores e trouxemos dois novos, sendo que eles compõe a bot lane, muda muito o estilo de jogo, entrosamento e eles eram de escolas diferentes. Já imaginávamos que o time precisaria de um tempo pra ficar maduro, era algo que já esperávamos, esses altos e baixos.
A Keyd não joga um playoff de CBLOL desde 2020, quando disputou sua última etapa no principal campeonato da modalidade do Brasil, pois ficou de fora das franquias e só retornou agora, em 2023. Para Edu, o sentimento é de ‘’mais um dia de trabalho’’.
É algo normal pra gente, que a gente almeja, é o nosso dia a dia. Estamos acostumados a estar sempre entre os melhores.
A derrota da Keyd para a FURIA
Conhecido por ser enérgico nas cobranças, Edu falou um pouco mais de como viu e o que fez após a derrota dos Guerreiros para os Panteras, um confronto direto e que a Keyd perdeu em 20 minutos, tempo recorde nas franquias do torneio.
Eu não conversei após a derrota com os jogadores porque eu queria que eles ingerisse esse sentimento. Foi complicado de assistir aquele jogo, mas eu acho que quem sentiu mais era o pessoal que tava jogando.
Segundo ele, dessa vez, deixou passar propositalmente, por querer que os próprios atletas digerirem esse gosto de derrota dessa forma. Curiosamente, no dia seguinte, contra a RED Canids, a Keyd venceu os então líderes do campeonato e fizeram com que a paiN assumisse a posição.
A lição foi aprendida. Costumo dizer que tudo é um aprendizado, temos jogadores experientes, mas é a primeira vez que a gente passa por isso com esse grupo e é um bom lembrete para entenderem que não somos tudo que podemos ser e foi um tapa na cara de todo mundo.
Investimento alto
A Keyd investiu alto neste retorno ao CBLOL. Os Guerreiros trouxeram Guigo e Grevthar que estavam na RED, Grell, estrangeiro e que defendia a Isurus, além de Trigo e Damage, de FURIA e paiN, respectivamente. Mesmo com esse investimento, Edu não concorda que seria um fracasso não chegar ao menos em uma final.
A gente deseja chegar na final, ser campeão, mas falar que o projeto foi um fracasso por não ter chegado ou não ser campeão, eu costumo discordar disso.
Edu conta que está satisfeito com o elenco que montou, mesmo que eventualmente a taça não vier.
Não quer dizer que falhamos, só não melhoramos o suficiente. Conseguimos montar um time não apenas campeão, eu sei que, no final do dia, almejamos isso, mas nem tudo se trata apenas de ser campeão.
Expectativas para o confronto contra o Fluxo
Na lower bracket, perdeu está fora. Edu conta que a Keyd está levando o confronto desta sexta-feira contra o Fluxo como se fosse uma final de campeonato.
Pra gente e pro Fluxo, é uma final. A diferença é o que eu costumo falar pro pessoal, sobre o que estamos dispostos a fazer pra ser campeão, eu falei que se o preço pra ser campeão for jogar 5 finais seguidas, nós vamos jogar com todo prazer, vamos fazer por onde. A partir de amanhã é tudo final.
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