CBLOL 2024: A pior INTZ da história – como manter a resiliência?

CBLOL 2024: A pior INTZ da história – como manter a resiliência?

O assunto ainda é o mesmo quando se fala da INTZ: má fase. No CBLOL 2024 1º split, a INTZ quebrou seu recorde de maior sequência de derrotas, protagonizando o que pode ser o pior capítulo da organização.

A INTZ na era das franquias

Já não é novidade que é difícil encontrar pontos positivos dentro da história da INTZ, na era pós-franquias. Veja os últimos resultados:

  • CBLOL 2021 1º split: 7º lugar
  • CBLOL 2021 2º split: 8º lugar
  • CBLOL 2022 1º split: 10º lugar
  • CBLOL 2022 2º split: 9º lugar
  • CBLOL 2023 1º split: 7º lugar
  • CBLOL 2023 2º split: 4º lugar
  • CBLOL 2024 1º split: 10º lugar

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(Imagem: Reprodução/CBLOL)

O que torna esta a pior INTZ de todos os tempos?

Sem entrar nos méritos de gameplay, essa INTZ tinha uma responsabilidade grande de dar continuidade ao projeto. Como pode ser percebido, em 2023.2, a INTZ teve seu primeiro passo positivo nas franquias – mas a sequência do trabalho veio com uma sequência de 10 derrotas seguidas para a INTZ.

Como contexto, a pior sequência de derrotas da equipe antes deste split foi em 2022.1, com 8 derrotas seguidas. O projeto da INTZ neste ano demorou para ser concluído, e teve erros, assumidos por Lucas Simon – CEO da organização.


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Na foto, Lucas Simon, Ceo da INTZ, em entrevista exclusiva ao Mais Esports. Foto/Mais Esports

Confira mais da entrevista de Lucas Simon aqui:

Como seguir resiliente na INTZ?

A pergunta que fica é: como um jogador segue em frente? Diante de tantas derrotas e a pressão? Foi o que nós do Mais Esports perguntamos ao top-laner Tay, que já foi campeão pela organização, confira a resposta:

É muito difícil, não tem como negar. Eu acho que nunca perdi 10 jogos seguidos, então é uma experiência que eu também estou aprendendo a lidar. Independente do que aconteça, nós jogadores somos profissionais e temos que ter um compromisso com nós mesmos pra gente melhorar e jogar bem o próximo jogo(…) a gente é competidor e quer vencer, então eu diria que é focar no processo de melhora. Este processo de trabalhar e treinar durante a semana tem que ser prazeroso. Por exemplo: eu, particularmente, não acredito em azar no jogo – se a gente tá 1-11, a gente merece. Então assim, se a gente fizer tudo certo, treinar bem, manter rotina, eventualmente a vitória vai vir e sentir o prazer em tudo isso.


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Foto: Reprodução/CBLOL Flickr

Tay também citou uma entrevista do Faker pra explicar como funciona sua resiliência nesta fase difícil da INTZ:

O Faker hoje deu uma entrevista em que eu concordo com o ponto dele: se a gente buscar sempre a vitória, ser um jogador profissional vai ser muito torturante. Nem quando você é o melhor você ganha sempre, imagina quando você é o pior, como é o nosso caso. Óbvio que isso não é um jeito de romantizar a derrota

Caso queira conferir a entrevista que o Tay citou do Faker, basta conferir aqui:


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Foto: Reprodução/CBLOL Flickr