Com a nova atualização do Counter-Strike: Global Offensive e a introdução de uma nova operação, também foram adicionadas novas skins. Uma delas, a MAC-10 Stalker, foi desenvolvida por brasileiros.
Luiza McAllister é uma das artistas que participou da ideia e criação da skin e a autora falou com o Mais Esports a respeito do processo de criação da arte.
Para o processo da construção da Stalker, foram necessárias quatro pessoas. Além de Luiza, participaram do processo Thiago Lehmann, Ana e Arthur. Segundo McAllister todas as quatro pessoas atuaram em diferentes frentes na cofecção da skin. “Eu (Luiza) e o Thiago Lehmann ficamos com a parte ilustrada, a Ana Mendes e o Arthur Palmeira ficaram com a parte de implementação no modelo 3D”, disse ao Mais Esports.
A maior referência, segundo a artista, foi a coleção de adesivos ‘Feral Predators’, também criação dos envolvidos. A ideia segundo McAllister era usar o visual dos stickers nas armas e levar ao jogo algo fora do comum do que já existe dentro do CS:GO.
“Quisemos trazer aquele visual [dos adesivos] para as skins nas armas também. Fora isso as referências vem de fotos de animais e tentamos estilizar bem, com cores fortes, para ficar bem diferente do que já tinha no jogo”.
Sobre a escolha pela Valve para a skin integrar um novo case, a artista falou que tudo é feito pela comunidade. As skins vão para votação do público e a desenvolvedora faz sua escolha baseada no que a desenvolvedora acha que tem mais a ver com a coleção que é lançada no momento.
Luiza McAllister não sabe dizer precisamente quanto tempo durou o processo de criação da MAC-10 Stalker e isso, segundo a artista, se dá por causa da equipe que trabalhou na confecção da skin. “É difícil medir o tempo real pois nós trabalhamos em uma equipe de quatro pessoas, então nós discutimos bastante durante o processo e tudo passa pelo computador de todos”.
Essa skin em específico demorou um pouco mais devido a alguns efeitos colocados na Stalker: o desenho muda dependendo da luz que incide sobre a arma. “Nessa coleção em específico ainda demorou um pouco mais, pois colocamos um efeito diferente no modo que a skin funciona”, falou. “O brilho dela faz com que o desenho fique diferente dependendo de como a luz bate na arma”, completou.
Com tanto trabalho envolvido, também é necessário a remuneração do tempo investido no processo de criação da skin. Segundo McAllister, a comunidade ajuda no pagamento, pois uma porcentagem das vendas que são feitas através do mercado da Steam são destinada aos criadores.
A artista também falou sobre como é ver seu trabalho em diversos campeonatos com os melhores jogadores do mundo utilizando as skins que projetaram. “[A sensação] é incrível! Nós já temos algumas outras aprovadas e sendo usadas por profissionais nos campeonatos É muito recompensador e temos muito orgulho de representar o público brasileiro dessa forma”.
Essa questão não é novidade para o quarteto que projetou a Stalker, pois os mesmo já têm suas artes expostas por atletas profissionais em importantes competições. Além da skin lançada na última segunda-feira (18), outras também já foram aprovadas pela Valve e também estão disponíveis.
O grupo também tem adesivos presentes dentro do CS:GO. “Nossas outras skins são a ‘Empress’, ‘Emperor’ e ‘Mortis’, além da capsula ‘Feral Predators’ e o adesivo ‘Too Old For This’ da capsula do CS20”, completou.
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