CS:GO: RAAFA revela incômodo em mapa decisivo: “A gente não se sente confortável na Nuke”

CS:GO: RAAFA revela incômodo em mapa decisivo: “A gente não se sente confortável na Nuke”

RAAFA, da W7M, durante a DreamHack Open Rio (Foto: Alex Maxwell)

Cinco equipes brasileiras começaram a disputa da DreamHack Open Rio. No último sábado (20), a W7M foi a terceira equipe oriunda do Brasil a ser eliminada do torneio. A derrota por 2 a 0 em jogo contra a Valiance, colocou um fim ao sonho da equipe em conquistar o troféu.

Após a partida, o capitão da W7M, Rafael “RAAFA” Lima, conversou com o Mais Esports e falou sobre a partida que fez com que sua equipe fosse embora para casa mais cedo. Perguntado sobre a repetição da partida de abertura do Grupo B, o atleta falou sobre as diferenças entre os confrontos.

“A gente sabia que a primeira md1 ia ser muito importante pra passar da fase de grupos, pois eles talvez não teriam estudado tanto a gente, iam menosprezar por sermos ser um time brasileiro e não europeu”, afirmou. “Md3 é muito mais difícil, ainda mais que a gente deu um susto neles na md1. Então a gente sabia que eles iam vir mais preparados, com mais gana”, completou.

Depois da derrota na Inferno, mapa de escolha da W7M, a equipe brasileira se viu na obrigação de ganhar o segundo confronto para continuar com o sonho de se classificar à semifinal da competição. Segundo RAAFA, a equipe estava preparada para jogar o primeiro mapa. “A gente tava muito confiante na Inferno, porque a gente estudou muito eles e sabemos que é um mapa que eles não são tão bons”, revelou.

Após a derrota no primeiro mapa, a equipe se viu em uma má situação porque a partida decisiva seria em um mapa no qual a W7M não ficava a vontade. “Quando perdemos na Inferno, a gente sabia que ia ser pesado para ganhar a Nuke, porque não é um mapa que a gente se sente confortável”, completou.

Na Inferno, a W7M fez um jogo relativamente equilibrado na primeira metade quando jogou no lado CT. Apesar disso, o capitão não se viu satisfeito com o resultado. “A gente jogou bem, mas de CT a gente deveria ter pontuado melhor”, falou.

Após a virada de lados, o rendimento da equipe brasileira caiu drasticamente e pontuou apenas uma vez até o final do mapa. “A gente perdeu o pistol round de Terrorista e diminuiu nossa margem de erro. Não podíamos errar muito e eles estavam mais confortáveis e mais confiantes”.

Na Nuke, a W7M iniciou como terrorista e fez uma boa primeira metade com cinco pontos conquistados nesse lado que é desfavorável. “A gente começou muito mal a Nuke, mas conseguimos fazer cinco pontos. Virou 10-5: não é um half ruim [para o lado atacante]”, falou.

Já segunda metade do mapa foi diferente, mas nem tanto. O desempenho levemente melhor, não foi suficiente para barrar a vitória da Valiance. Após a virada de lados, quando na defesa, RAAFA e seus companheiros ficaram novamente abaixo do esperado.

“Na defesa a gente não podia errar de jeito nenhum, senão teríamos que fazer eco. É bom jogar de CT, mas você precisa ganhar o pistol round, precisa ter um certo conforto pra poder ter margem de erro”.


Continue depois da publicidade

Matérias relacionadas

Parceiros
Apenas para maiores de 18 anos, aposte com responsabilidade.
Partidas
Resultados
Ultimas Notícias