Nesta terça-feira (25), a Valve revelou mudanças importantes para o sistema do Regional Major Ranking para 2022 e 2023. Em seu blog, a desenvolvedora anunciou que, assim como no PGL Major Stockholm 2021, as equipes participantes do próximo mundial serão definidas por pontos de torneios RMR e estabeleceu a regra de que os times precisarão disputar as seletivas em suas respectivas regiões de origem.
Replicando o sistema adotado no último Major, a Valve definiu que os próximos mundiais de CS:GO contarão com 24 times classificados de regiões diferentes. Serão oito equipes garantindo vaga direta no Legends, oito no Challenger e mais oito no Contenders. Para conseguir pontos que darão vagas para o evento, serão realizados torneios RMR em cada região. Além disso, o desempenho de um quinteto no Major anterior também dará uma certa quantidade de pontos.
Uma das principais mudanças anunciadas pela Valve tem relação com a cidadania da maioria dos jogadores de um time. A partir do próximo RMR, as equipes só poderão disputar os torneios do circuito de sua região de origem. Se as regiões continuarem sendo consideradas as mesmas como do último RMR, e não houver unificação entre América do Norte e América do Sul, isso afetará diretamente times brasileiros que competem fora do país como FURIA, paiN e GODSENT, que seriam obrigadas a retornar para o Brasil para disputar uma competição do Regional Major Ranking.
A última medida anunciada pela Valve em relação aos Majors e aos RMRs tem relação com os treinadores dos times. A desenvolvedora definiu que os técnicos não poderão nem sequer aparecer atrás dos jogadores durante os jogos, o que acabaria com qualquer possibilidade de uma interferência ou trapaça que o coach pudesse combinar com os atletas.
“O treinador não pode ser visto, sentido ou ouvido pelos jogadores de nenhuma maneira fora dos períodos de tempo técnico e intervalo desde o início de um mapa até a sua conclusão”.
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