Um processo que ocorre na cidade de Quebec, no Canadá, contra a Epic Games desde 2019 foi autorizado esta semana a continuar. O escritório de advocacia Calex Legal está processando a desenvolvedora do Fortnite, em nome de várias famílias, por considerar o jogo “altamente viciante” e diz que a Epic conscientemente construiu o Fortnite para viciar seus jogadores.
No processo, os advogados comparam o vício ao Battle Royale com o vício em drogas, e dizem que psicólogos e outros experts foram contratados pela Epic para que o Fortnite se tornasse o mais viciante possível. Além disso, os responsáveis pelo processo ainda acusam a Epic de prender seus jogadores com a promessa de prêmios e prestígio, mencionando inclusive a World Cup de 2019, que teve premiação total de US$ 30 milhões.
A Epic, por sua vez, emitiu um comunicado ao site PC Gamer, que reportou sobre o processo, informando que a empresa possui controle para os pais conseguirem supervisionar todas as ações de seus filhos no jogo, incluindo tempo jogado, e consentimento para que compras sejam realizadas. Recentemente, a desenvolvedora também estabeleceu um limite de gastos diários para jogadores menores de 13 anos.
A representante da Epic ainda afirmou ao site que eles irão lutar contra as acusações no tribunal canadense e que estão confiantes que ao mostrarem as provas, conseguirão provar que o processo não tem méritos.
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