A brasileira TSM estreou com vitória na Horizon Cup, o primeiro torneio internacional de Wild Rift, neste sábado (13), em partida contra a norte-americana, Tribe Gaming. A série Md3 foi vencida de virada pelo time brasileiro, após sofrer dura derrota no Jogo 1, Carlito e companhia conseguiram forçar o terceiro jogo, quando atropelaram a equipe da América do Norte.
Foi justamente o suporte da TSM quem veio conversar com o Mais Esports após a partida, onde ele falou mais sobre a importante vitória.
No primeiro jogo, eu assumo totalmente a responsabilidade pela derrota, acredito que minha escolha de pick foi bem ruim e prejudicou bastante o draft. Talvez eu estivesse afetado pelo nervosismo, até pedi desculpas para o restante do time. Além disso, estávamos esperando outra postura da Tribe, então isso atrapalhou nosso planejamento para a primeira partida.
Carlito conta ainda que, para a segunda partida da série, a TSM se adaptou e veio com uma composição que exigia tempo para escalar, por isso ela se tornou “apertada e complicada”. “Já para o Jogo 3, aí já sabíamos bem o que eles queriam, eles trouxeram a mesma proposta do anterior e o nosso atropelo foi só consequência disso. Parabéns à nossa coaching staff por ter entendido isso tão rápido.”
TSM “azarão” na Horizon Cup
Sobre um possível nervosismo da equipe na estreia, Carlito conta que, na realidade, o restante do elenco estava bem tranquilo e explica que isso se dá pois a TSM se vê como “underdog” desde o Wild Tour, torneio nacional que deu a vaga à Horizon Cup.
Desde sempre, todos viam a SA como favoritas ao Wild Tour, por isso sempre nos vemos como underdogs. Aqui ainda nos vemos assim porque caímos num grupo da morte e ninguém espera nada da nossa região, só nós sabemos o nosso potencial e o quão longe poderemos chegar.
“Porém, mesmo que fossemos o melhor time, ainda nos veríamos como underdogs, isso faz com que nós treinamos como o pior time do mundo. É isso que vai nos fazer continuar lá em cima”, reitera.
As regiões estão distantes?
Esta pode ser uma pergunta estranha, caso a pessoa esteja acostumada com o cenário competitivo de League of Legends, onde a resposta é um sonoro “sim”. Porém, no caso do Wild Rift, tudo está apenas começando e, apesar de se tratar de um MOBA extremamente parecido com LoL, o fato de ser no Mobile muda bastante o contexto.
Carlito, que já atuou no LoL como treinador, esclarece que, num primeiro momento, a diferença entre as regiões é bem pequena no “LoL Mobile”, bem diferente do que ocorre no LoL de PC.
Acredito que o Brasil seja uma das melhores regiões, mas precisamos de resultados internacionais para nos consolidar. Então estamos trabalhando nisso e espero que possamos mostrar nos palcos o que estamos jogando nos treinos, porque tenho certeza que todos vão ver que a nossa região não é ruim como pensam.
Apesar disso, o suporte prefere enxergar cada jogo como um “final de cada vez.” “Sabemos que, se sairmos da Fase de Grupos, estaremos fazendo história para o nosso país e queremos muito isso. Honestamente, todos do time acreditam que podemos ser campeões, mas temos que viver um momento de cada vez.”
A jornada da TSM no torneio internacional de Wild Rift continua neste domingo (14), quando a equipe enfrenta a DKG, atual líder do Grupo A.
Você confere a cobertura completa da Horizon Cup aqui no Mais Esports.
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