Nessa quarta-feira (10), a Riot Games conversou com profissionais da imprensa e respondeu perguntas relacionadas ao sistema de franquia que será implementado no cenário brasileiro em 2021. Assim, o Mais Esports compilará essas respostas em diversas matérias ao longo dos próximos dias.
Um dos tópicos citados foi os critérios que a Riot utiliza para aprovar uma equipe a entrar nesse acordo a longo prazo do CBLoL. Carlos Antunes, diretor de Esports da Riot Games no Brasil, detalhou os requisitos e os processos que as organizações interessadas na franquia devem passar.
“Na primeira etapa, todas as organizações, as que já estão com a gente [No CBLoL ou no Circuito Desafiante] e as externas, se inscrevem. É uma parte muito simples. Elas apresentam quatro informações para a gente mostrando quem são as lideranças das empresas, quem são os investidores, qual é o histórico no cenário e qual é a visão que ela tem de médio a longo prazo”.
Carlos continuou e comentou as etapas seguintes, que servem para a Riot conhecer a infraestrutura da organização quanto como a forma de que gerem a receita interna.
“Na segunda etapa começamos a fazer uma avaliação comparativa. Tem uma série de parâmetros que as organizações precisam fazer em uma apresentação detalhada. Elas mostram o plano de negócios, como pretendem gerar a receita e como vão trabalhar em cima dela. Outra parte que queremos saber é a estratégia de marca e a infraestrutura da organização. Ou seja, o que oferecerá ao jogador em termos de prédio, máquina, psicólogo. Nós vamos mapeando todos esses pontos das organizações”, concluiu.
As inscrições para a franquia foram abertas no dia 4 de junho e o prazo final será no dia 28 do mesmo mês.
Com a adoção das franquias, a Riot Games visa aumentar a profissionalização no cenário brasileiro com o sistema que já é realidade na LEC, liga europeia, e na LCS, liga norte-americana. Assim, os resultados dentro de Summoners Rift não são a única forma de medir o poder de uma organização. A infraestrutura e o gerenciamento dessa empresa também assumem um papel relevante.
“Historicamente, o desempenho de uma organização sempre se dava por critérios esportivos. Muitas organizações foram aprendendo como gerir, aprenderam as outras partes do negócio que são necessárias para você ter o capital para investir em jogadores ou uma aquisição de um grande talento. O que estamos buscando são organizações que tenham músculo, visão e interesse de ficar em longo prazo”.
“Esse momento da virada desse formato no CBLoL é muito focado nas empresas e em como elas vão se profissionalizar. A gente quer conversar com time que seja bom agora ou que tenha um bom plano para se estabelecer, mas que vá crescer no médio e longo prazo”, concluiu Carlos Antunes.
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