Em stream realizada na última sexta-feira (13), o cofundador e CEO da 100 Thieves, Nadeshot, desabafou sobre o estado atual da LCS pós-Mundial 2020 e sobre o fato de sua organização ser uma das mais recentes do cenário competitivo norte-americano.
“Esse é o problema com o LoL como Esports. Todo fã e jornalista quer que você vença hoje, ao mesmo tempo que cobram por desenvolvimento de novos talentos. Vença hoje e desenvolva talentos ao mesmo tempo. É algo muito difícil de se fazer. LoL é um espaço difícil para um time novo.” declarou Nadeshot.
Ele segue, relembrando a ida ao Mundial da 100 Thieves em seu primeiro ano: “Nós fomos ao Mundial no nosso primeiro ano, o que foi incrível, e isso criou expectativas irreais do que pode ser o nível competitivo da LCS no League of Legends. Vocês não entendem… Cara, nós enfrentamos times que estão no LoL há dez anos, quero dizer, méritos da Team Liquid, Cloud9, CLG e TSM, nós chegamos e tivemos que construir relações com jogadores, managers, agentes e outras organizações, para realizarmos transações… Não é tão fácil quanto parece.”
A 100 Thieves surgiu primeiramente em 2016, mas foi encerrada no mesmo ano. No final de 2017, contando com um investimento multimilionário de Dan Gilbert, dono do Cleveland Cavaliers, uma das franquias da NBA, a organização retornou aos Esports entrando na LCS.
Em 2018, estreia da organização no LoL, um vice-campeonato no 1º split e uma terceira colocação no 2º, levaram a Thieves ao seu primeiro Mundial como Seed 2 do NA. Apesar disso, a equipe ficou pela Fase de Grupos, encerrando com uma campanha de duas vitórias e quatro derrotas.
LCS pós-Worlds é recebe críticas
A LCS, após o Mundial 2020, é alvo de críticas internas e externas. Mesmo com a campanha “neutra” de FlyQuest e Team Liquid (3-3 cada), a TSM foi a grande decepção da América do Norte, pois chegou como a grande campeã da LCS e foi eliminada com seis derrotas da competição, algo inédito até então. Nas semanas seguintes ao fim da participação do NA no Worlds, diversas personalidades do cenário cobram por mais investimento no desenvolvimento de talentos locais.
Vale ressaltar, inclusive, que equipes como Team Liquid e TSM possuem somente um jogador nascido nos Estados Unidos em seus times titulares (A TL ainda tem um canadense).
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