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LoL: Baseado na paiN 2015, Kami sugere melhorias à INTZ

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Não é de hoje que o público brasileiro, times e jogadores refletem sobre a mesma questão: como o Brasil pode ir melhor em campeonatos internacionais?  Sobre isso, o ex-mid laner da paiN Gaming, Gabriel “Kami” Bohm gravou um vídeo após a final do CBLoL citando pontos que, em sua visão, a INTZ deveria trabalhar para ter uma boa performance no MSI 2019.

Elemento Surpresa do time não favorito

Kami relembra o invade da INTZ no Level 1 no primeiro jogo contra o Flamengo, que mesmo não dando certo, o jogador afirma ser favorável à atitude. Para exemplificar, ele cita o invade da paiN de 2015 contra a Koo Tigers, pois eles “precisavam surpreender o adversário mais forte para tentar vencer.”

“É importante ter esse fator surpresa.  Ao longo da nossa campanha em 2015 nós tentamos alguns Lv. 1 mais criativos, alguns deram certo, outros não, mas queríamos criar uma vantagem no início, fazendo algo inesperado”

Tomada de decisão

O mid laner afirma que achou a INTZ melhor que o Flamengo durante a Final, mesmo estando em desvantagem: “O Fla me disse que, por conta da barreira linguística, eles combinavam o que iriam fazer antes da partida, e durante eles só executavam, portanto não precisavam falar muito. E isso é bom até certo ponto, se você está ganhando. Especialmente em alguns comebacks da INTZ, acredito que a barreira linguística tenha pesado para o Flamengo”

Kami conclui dizendo que a INTZ se mostrou mais capaz de voltar de uma desvantagem, o que é muito importante em jogos internacionais. “Eles parecem ser mais fortes psicologicamente, espero que saibam lidar com a pressão, pois isso afeta a tomada de decisão. Lá fora, são os torcedores do Brasil te apoiando, isso é muito mais impactante.”

Planejamento prévio de jogo e Psicológico

O jogador fala da estratégia de se jogar League of Legends. Ele afirma que o jogo é jogado na cabeça. A forma como um time pensa junto e cria planos antes de objetivos, é o que faz maior diferença no palco internacional. “Por mais que não seja a expectativa, se a INTZ fizer uma boa preparação e entrar com um plano de jogo bem definido, acredito que eles consigam tirar jogos de grandes adversários.”

“Como essa line-up não tem muita experiência internacional, a preparação psicológica vai ser muito importante. Mecanicamente não tem muita diferença, pelo que senti em 2015. Todo jogador sabe jogar de Akali, Irelia, etc. O que muda é o mental e a capacidade do time de se antecipar à outra equipe. Isso é o mais difícil”

Confiança na 1ª vitória

“Quando você começa 0-2 e ganha a primeira, sua moral vai lá em cima de novo, porque você volta a ter chance”, afirma Kami. O mid laner novamente relembra sua campanha em 2015, contando que, após o time acumular duas derrotas, a vitória contra Flash Wolves trouxe alívio e a confiança de volta para os jogadores.

“Nós ficamos leves, porque ali tivemos a certeza que poderíamos fazer mais. E quando começa e você só apanha, talvez o nível de força de vontade exigido para se manter de cabeça erguida aumenta cada vez mais e fica mais difícil.” O jogador conclui insistindo na questão do elemento surpresa, pois mesmo não ganhando, se os intrépidos mostrarem um jogo sólido, haverá mais esperança de uma boa campanha.

Tomadas de decisão pontuais

Kami abre seu último tópico ressaltando que, pontualmente, possam ocorrer erros que terão um impacto significativo no resultado final da partida, por exemplo: “O brTT de Lucian tomar um charme da Ahri no último jogo. É um erro pontual”. Ele afirma que falhas pontuais normalmente acontecem por inexperiência, ao jogar contra times mais sólidos.

“Talvez um erro cometido no Brasil fique de boa, lá fora não vai passar. Você vai ser punido e o time também será punido. Espero que a INTZ se concentre nesses errinhos que podem dar até um Barão, pois os times saberão explorar a vantagem numérica. O mais importante é não deixar o nervosismo atacar. Se perderem, que percam porque o adversário foi superior, e não porque jogaram de mal jeito. Vamos jogar LoL e não pickoff simulator.”

Kami foi campeão do CBLoL em 2013 e 2015, e se aposentou do competitivo no final de 2017. Em Fevereiro, ele já havia comentado sobre o cenário atual brasileiro, em sua visão.  Até hoje, ele e a paiN Gaming ainda são detentores da melhor campanha brasileira em Mundial, com duas vitórias na Fase de Grupos. Desde então, o Brasil tem atuado cada vez pior, perdendo até mesmo para o Japão na edição passada.

A INTZ começou o MSI perdendo duas partidas, contra Vega Squadron e Mega, e não depende mais de si para se classificar para a próxima etapa da Fase de Entrada. Precisará vencer seus quatro jogos e torcer contra a Vega, atual líder do Grupo B.

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Vitor Ventura

por Vitor Ventura

Publicado em 03 de maio de 2019 • Editado há 6 anos

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